Coronavírus | Protetores Faciais são produzidos pela UNIFAP e instituições locais

Coronavírus | Protetores Faciais são produzidos pela UNIFAP e instituições locais

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Professores da UNIFAP, em parceria com instituições federais, estaduais e privadas, iniciaram a produção local.

Após os primeiros casos suspeitos do Novo Coronavírus no Amapá e as medidas locais para contenção da transmissão, grupos de professores das instituições federais em parceria com professores de instituições estaduais e privadas, iniciaram a produção em escala de Protetores Faciais, com impressão 3D. O objetivo da iniciativa é ajudar na prevenção ao contágio do Novo Coronavírus.

O professor da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Dr. Rafael Pontes, que atua como secretário de tecnologia no Estado, afirma que a iniciativa de integrar as instituições para produzir a tecnologia começou no momento que a pandemia foi declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “Nós buscamos soluções inovadoras para que pudéssemos ajudar os profissionais de saúde aqui no Amapá. A partir de relatos de problemas no resto do mundo, identificamos a possibilidade de integrar as instituições de pesquisa, universidades e pessoas que desenvolvem inovação a partir de impressora 3D”, explica o secretário.

O grupo de professores é formado pelos docentes, Dr. Rafael Pontes – Curso de Ciências da Computação, e Dr. Geraldo Maranhão – Curso de Engenharia Elétrica, ambos da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP); Prof. Ms. Dimitri Mahmud, do Instituto Federal do Amapá (IFAP), além de colaboradores da Universidade Estadual do Amapá (UEAP), Secretaria de Estado da Tecnologia (SETEC) e Serviço Social de Aprendizagem Industrial e Serviço Social da Indústria (SENAI/SESI).

Protetor facial. Foto: Rafael Pontes/acervo pessoal

No combate à pandemia COVID-19

O secretário de tecnologia afirma ainda que o protetor facial vem sendo usado, principalmente nos países com alta transmissão como a China e a Itália. O produto ajuda na proteção adicional ao profissional da saúde, como os olhos, rosto e, ainda, estendendo a durabilidade da máscara comum, que abrange somente o nariz e boca, perdendo a validade após algumas horas devido a umidificação do tecido, sendo descartada. De acordo com o docente, os Protetores são produzidos com acrílico acetato e os suportes para o rosto com impressão 3D, e que “já foram autorizadas pela ANVISA que sejam reutilizadas após higienização”, por possuir maior durabilidade.

Apesar de iniciada, a produção dos protetores depende de matéria-prima específica, como filamento plástico para as impressões 3D e o acrílico acetato que são produtos de custo elevado. O secretário Rafael Pontes, os custos de produção estão sendo avaliados para que seja possível dialogar com empresas locais que forneçam esse material, para que possam ser comprados de forma acessível, assim como parcerias para utilizar as impressoras 3D para acelerar a produção. A meta é produzir localmente 500 protetores faciais para disponibilizar para as unidades de saúde.

Hastes e suporte facial do protetor. Foto: Rafael Pontes/acervo pessoal

A produção será setorizada entre as instituições, a equipe da UNIFAP, do IFAP e algumas escolas produzirão nas impressoras 3D os suportes das máscaras. O SENAI/SESI está produzindo impressoras 3D e doou suprimentos para a produção. A equipe da Secretaria de Estado da Tecnologia (SETEC) terá ambientes de corte do acrílico acetato de acordo com o formato das máscaras, uma equipe de montagem e uma impressora 3D para a produção de hastes.

“Vamos tentar montar todo um exército para imprimir quantas  hastes forem possíveis para fazermos a montagem delas”. Mas o professor orienta para que as pessoas não produzam por conta própria, em suas casas: “precisamos ter uma linha de montagem integrada, para que tanto a montagem quanto a entrega siga um padrão”, destaca Prof. Rafael.

Colaboração de texto: Iago Fonseca (Estagiário de Jornalismo/ UNIFAP)

Acesse a página de Orientações de Prevenção ao Coronavírus da UNIFAP


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