Os estudos são voltados para a Segurança Pública e o turismo na região.
O II Seminário Internacional sobre ‘Dinâmicas de Circulação de Bens, Pessoas e Planejamento Territorial na Fronteira Guiano-Amapaense’ (DYAGA) ocorreu nos dias 2 e 3 de dezembro, no município fronteiriço de Oiapoque, com público estimado de 200 participantes.
Na ocasião, os envolvidos nos Projetos de Extensão da UNIFAP apresentaram os resultados parciais das ações e encaminhamentos práticos de 2019, com foco nas atividades: ‘Capacitação da Segurança Pública do Oiapoque e de Empreendedorismo no Setor Turístico’.
Os dois projetos são coordenados pelo docente do Curso de Geografia da UNIFAP e do Grupo Políticas Territoriais e Desenvolvimento (POTEDES), Prof. Dr. Gutemberg Vilhena Silva. Sobre o projeto de Segurança Pública no Oiapoque, Gutemberg afirma que o objetivo é “capacitar os operadores da segurança pública, por meio de palestras acadêmicas pautadas em síntese de leis, acordos e estratégias geopolíticas”.
Cerca de 200 participantes marcaram presença no evento. Foto: Divulgação.
“O levantamento realizado, tanto bibliográfico quanto em trabalho de campo, permitirá que repliquemos, ciclicamente, o curso de formação, considerando que há mudanças no efetivo das corporações todos os anos”, explicou o coordenador. Os agentes participantes do projeto representam as corporações: Polícias Civil, Militar, Federal, e Federal Rodoviária, Exército e Corpo de Bombeiros.
Empreendedorismo na Fronteira
O Projeto de Extensão ‘Empreendedorismo na Fronteira’, com foco nos catraieiros, é derivado de uma pesquisa que leva o mesmo nome, DYAGA.
De acordo com professor Gutemberg, objetivo do projeto é capacitar e divulgar ações de melhoria do trabalho. Em especial, no empreendedorismo, a partir de conhecimentos substanciais sobre dinâmicas de circulação e planejamento urbano como estratégia para o desenvolvimento territorial.
A comunidade participa do projeto, por ser voltado, também, para o turismo local, setor estratégico para Oiapoque, tanto para seus operadores centrais – como os catraieiros – como para comerciantes, donos de hotéis, entre outros. “Com a abertura da Ponte Binacional aos finais de semana, meses atrás, novas dinâmicas foram constatadas na circulação de pessoas e renda na cidade de Oiapoque. Portanto, o impacto da ação de extensão é de cerca de 35 mil habitantes”, pondera o coordenador do projeto.
Roteiro turístico – O projeto de extensão está em atividade há mais de cinco anos e tem como foco atualmente a análise do perfil dos catraieiros e montagem de roteiro turístico local. Eles também criaram um protótipo de Rota Turística no Baixo Oiapoque.
Para o próximo ano, Gutemberg afirma que pretendem estabelecer estratégias para ofertar Curso de Formação Básica para os catraieiros prosseguirem com a rota turística no baixo Oiapoque. Já em relação ao projeto de ‘Segurança Pública’, está previsto um Curso de Instrução com o Exército Brasileiro.
Rota Turística no Baixo Oiapoque
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