A respeito das denúncias de ocorrência de furtos, assaltos e abuso sexual dentro do campus Marco Zero do Equador, em Macapá (AP), a nova gestão da Universidade Federal do Amapá (Unifap) ressalta que está tomando medidas para reforçar a segurança da Instituição.
Contudo, faz-se urgente esclarecer: 1.
Nenhuma reclamação oficial ou denúncia havia sido formalizada junto à Ouvidoria da Instituição ou diretamente na Reitoria até o início da divulgação das mesmas em redes sociais, no final da semana passada.
De sábado (22) até esta quarta-feira, 26, uma denúncia de assédio sexual foi registrada no e-OUV, o sistema de ouvidorias do Poder Executivo Federal, e nenhuma relacionada a furtos, assaltos e outros delitos; 2.
Sobre a afirmação de acadêmicos de que não conseguem atendimento na Ouvidoria da Universidade, feita em reportagem da TV Amapá veiculada nesta quarta (26), a Unifap rejeita tal assertiva.
A Ouvidoria funciona ininterruptamente das 8h às 20h, tendo como quadro de servidores o ouvidor e duas assistentes administrativas para garantir 12 horas de atendimento para a comunidade acadêmica e sociedade em geral.
É oportuno informar, ainda, que as denúncias também são recebidas via internet, pelo e-OUV, que funciona 24 horas todos os dias; 3.
A Universidade retifica a informação de que já houve assassinato dentro do campus, que consta em reportagem do portal de notícias G1 do dia 25 de outubro: esse tipo de crime nunca ocorreu nas dependências da Instituição, estando, inclusive, passível de verificação com a autoridade local.
Em relação à segurança na Unifap, 16 vigilantes fazem a vigilância ininterrupta de todo o campus Marco Zero, realizando rondas nas dependências da Instituição e contando com rádios comunicadores para facilitar a comunicação.
Além disso, sempre que necessário, eles também realizam abordagens, solicitando a identificação e revistando pessoas em atitudes suspeitas e, caso algo fora da normalidade aconteça, registram o ocorrido no Livro de Ocorrências ̶ nos últimos quatro anos, um assalto havia sido registrado.
A vigilância é de cunho patrimonial, contudo o contrato atual prevê que os prestadores de serviço também atuem no sentido da preservação à vida, ou seja, em hipótese alguma serão omissos no socorro aos membros da comunidade acadêmica e população que frequenta o campus.
É importante destacar que, diante dos fatos divulgados, a nova gestão da Universidade já realizou o reforço na iluminação do campus, que está diretamente ligado à questão da segurança dentro do campus: já foram trocadas lâmpadas queimadas na via principal do campus, na via em frente ao Restaurante Universitário, na entrada da JK, na via do ginásio esportivo e pista de atletismo.
Além disso, até sexta-feira (28), todo o entorno do prédio da Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias (Proeac) até a Unidade Básica de Saúde (UBS) receberá a ampliação da rede elétrica.
Mais uma ação para reforçar a segurança no campus universitário será a implementação de sistema de videomonitoramento, em fase de contratação.
A Unifap não possui poder de polícia, portanto não pode atuar no sentido de prender meliantes ou investigar delitos e crimes.
Contudo, para que a Universidade possa acolher possíveis vítimas e tomar as providências que lhe são cabíveis, é essencial que as pessoas, sejam servidores, alunos ou a comunidade em geral, que venham a sofrer algum tipo de violência (de qualquer natureza) dentro das dependências da Instituição, procurem os canais oficiais de atendimento (Ouvidoria, Corregedoria, coordenações de cursos ou a própria Reitoria).
A gestão reafirma seu compromisso e preocupação com a segurança de cada membro da comunidade acadêmica e com a população que procura a Instituição, repudiando veementemente todo e qualquer possível caso de crime, assédios ou qualquer outro tipo de violência, e reitera que sempre acolherá, sob todos os aspectos, as pessoas que a procurem ou que dela necessitem.
Fotos: Nara Chamblay/Ascom Unifap
