Unifap e MP-AP assinam termo de cooperação técnico-científico

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A reitora da Universidade Federal do Amapá (Unifap), professora Eliane Superti, e a procuradora geral do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei, assinaram na tarde de ontem, 25, termo de cooperação técnico- científica com o objetivo de viabilizar o projeto “MP-Memória”.

Por meio do colegiado do curso de História, a universidade vai organizar o acervo documental escrito e iconográfico do Ministério Público e outros órgãos para efetivar pesquisa histórica a partir desses documentos.

Segundo a coordenadora do estudo, professora Simone Pereira Garcia, a pesquisa terá como metas fundamentais o levantamento, catalogação, tratamento e digitalização do material encontrado no MP.

“Nós vamos construir um banco de dados a partir do acervo documental.

Também iremos organizar um grupo de estudos para discussão sobre possibilidades de uso de documentos do arquivo com a finalidade de desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão no Curso de História da Unifap”, informou a professora.

A parceria entre Unifap e MP revela um esforço entre as instituições no sentido de preservar e organizar os arquivos de órgãos públicos no Estado do Amapá.

Esses ambientes são compreendidos pelos pesquisadores da universidade como locais de memória fundamentais para o estudo dos processos sociais.

A investigação do projeto “MP-Memória” terá espaço nas atividades de ensino, pesquisa e extensão para graduandos e pós-graduandos do Curso de História da Unifap.

A professora Eliane Superti avaliou como de extrema importância a parceria no intuito de preservar parte da memória local.

“Resgatar a história escondida nos arquivos, a partir desse estudo, é tentar compreender parte das mudanças sofridas no Estado nas últimas décadas”, avaliou.

Opinião compartilhada pela procuradora geral do MP, Ivana Cei.

“Nos aprofundarmos na história do MP e outros órgãos é colaborar com a história do Amapá”, disse.

“Neste trabalho daremos um novo significado àquilo que é visto por muitos como arquivo morto, indesejado e inútil.

Vamos sacudir a poeira dos depósitos insalubres”, assegurou a coordenadora do projeto, professora Simone Garcia.

O resultado do trabalho conjunto será publicado em relatórios de pesquisa (livros, e-books, sites).

Um espaço apropriado para a exposição será organizado posteriormente.

O termo tem validade de dois anos com a possibilidade de renovação por igual período.

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