Reitora e secretária de Políticas para as Mulheres do governo federal costuram acordos

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No mês em que são celebrados 10 anos de criação da Lei Maria da Penha, a reitora da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Eliane Superti, recebeu na manhã desta sexta-feira, 05, a secretária de Políticas para Mulheres (SPM) do governo federal, Fátima Pelaes, que veio conhecer as iniciativas da Unifap para as mulheres.

Na pauta, ações de combate à violência e ao machismo.

A reunião foi acompanhada por pró-reitores e integrantes do gabinete da Reitoria e da SPM.

Durante o encontro, a reitora Eliane Superti informou sobre as iniciativas desenvolvidas na Instituição.

A Universidade da Mulher (Unimulher) foi citada como exemplo por ser um projeto de extensão pioneiro implantado pela Unifap com emendas do então deputado federal Sebastião Bala Rocha.

“Na Unimulher, as mulheres recebem informações relativas à violência, aulas de empreendedorismo, saúde feminina, entre outros”, disse.

A secretária informou que o Governo Federal tem interesse em ampliar as práticas de valorização da mulher.

“A universidade é um ambiente favorável para ampliar o debate e descontruir o machismo que ainda impera na sociedade”, afirmou Fátima Pelaes.

Ficou decidido que integrantes da Unifap irão à Brasília para conhecer programas de capacitação disponibilizados pela SPM por meio de institutos.

A partir daí, a intenção é montar um cronograma de cursos.

“Queremos desconstruir a cultura machista.

É fato que 98% da população acredita na Lei Maria da Penha.

Nós precisamos trabalhar a questão educacional e aqui discutimos um projeto, por exemplo, para capacitar os profissionais de educação para que possam ter todo conhecimento e ventilar o assunto nas escolas e universidades”, explicou.

Violência contra a mulher Um estudo feito pelo Data Popular mostrou que 10% das mulheres afirmam terem sido vítimas de violência.

No entanto, quando se mostram os dispositivos que constam na Lei Maria da Penha, que enumera quais os tipos de violência, o índice aumentou para 38% de respostas afirmativas.

Na opinião da secretária, há um desconhecimento do conteúdo da Lei.

“As pessoas ainda enxergam violência apenas como agressão física sem se darem conta de que as agressões morais e psicológicas são parte do problema”, avaliou.

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