DIA INTERNACIONAL DA MULHER: Servidoras pioneiras da Unifap relembram trajetórias

DIA INTERNACIONAL DA MULHER: Servidoras pioneiras da Unifap relembram trajetórias

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Primeiras docentes e técnicas administrativas concursadas contribuem há 30 anos com o crescimento da Universidade e o fortalecimento do serviço público federal e da educação superior no AP.

O ano era 1993 quando as nove primeiras servidoras técnico-administrativas da Universidade Federal do Amapá (Unifap) tomaram posse, após a realização do primeiro concurso público da Instituição. Logo em seguida, em 1994, ocorreu o primeiro concurso para docentes.

De 1993 para cá, a participação feminina no serviço público da Unifap aumentou expressivamente: a Universidade, atualmente, conta com 233 técnicas administrativas e 344 professoras no quadro de servidores atuantes na Instituição.

Servidoras da Unifap há 30 anos, as docentes, Nely Dayse Santos da Mata e Dilene Kátia Costa da Silva, e as técnicas administrativas, Aldey da Silva Mendonça e Anabel Leal Barreto, são exemplos de dedicação à sociedade amapaense por meio do serviço público prestado na Unifap. Seja pela docência, seja pela atuação administrativa, elas dedicam suas vidas profissionais ao crescimento e fortalecimento da maior instituição pública federal de ensino do estado.

Docente do curso de Enfermagem há quase três décadas, a serem completadas no próximo dia 27, a Profa. Dra. Nely Dayse Santos da Mata escolheu a profissão de enfermeira por influência da avó materna que, nos anos 1960 / 1970, cuidava de pessoas menos favorecidas em um bairro de Belém (PA).

“Ações dela me davam muito orgulho como pessoa e mulher. Assim como uma tia partena enfermeira dedicada e humana. Analisando esses exemplos, achei meu caminho para o futuro. Daí, tive a oportunidade de trabalhar em comunidades indígenas, onde só afirmou a minha escolha profissional”, conta Nely Dayse.

A influência familiar também foi determinante para a escolha profissional da professora do curso de Pedagogia, Profa. Dra. Dilene Kátia Costa da Silva, que também entrou na Unifap no primeiro concurso para docência realizado em 1994. “Nasci em uma família em que minha mãe e minhas duas irmãs já eram docentes. Então, no momento de optar por uma carreira profissional, essa vivência foi considerado na escolha pela área da Pedagogia”, explica.

Anabel Barreto, lotada no Departamento de Registro e Controle Acadêmico (Derca), decidiu fazer o concurso em 1993 e aproveitar a oportunidade de seguir carreira no serviço público federal. A atual diretora de Gestão Orçamentária da Unifap, Aldery Mendonça, tinha apenas 19 anos quando passou no concurso. “Foi o meu primeiro concurso público e a minha segunda experiência profissional. Eu comecei a trabalhar com 17 anos, na época fiquei quase dois anos como secretária no Senac [Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial]“.

Oportunidades e desafios
As quatro servidoras afirmam que os anos de serviço na Unifap foram marcados por aprendizados, desafios e oportunidades de crescimento e experiência profissionais.
“As contribuições e desafios ao longo desses 30 anos foram inúmeras, sendo elas: aprendizados, experiências, inspiração, provação e estímulos”, declara Anabel Barreto.

Para a Profa. Dra. Dilene Kátia, a atuação na Unifap tem sido marcada pelas trocas pedagógicas e aprendizados, tanto com os colegas do colegiado de Pedagogia como com acadêmicos em sala de aula ou nas ações fora dos muros da Universidade.

“Nesses 30 anos de trabalho efetivo na Unifap destaco que muitas colheitas vêm sendo feitas pelo caminho, como a oportunidade de ter realizado mestrado na própria Unifap e ainda ter feito doutorado, mesmo fora do estado; a produção de capítulos de livros, artigos para revistas, dentre outras publicações; a experiência de coordenar programas nacionais, com atuação local e regional; a realização de projetos de pesquisa nacional, regional e local e ainda participar de projetos de extensão em que a comunidade externa pode se favorecer de nossas atividades teórico-práticas […]“, elenca a docente.

Contribuir com a formação dos acadêmicos, seja no ensino, na extensão ou na pesquisa, foi um dos principais desafios e aprendizados para a Profa. Dra. Nely Dayse. Outra contribuição apontada pela servidora foi a criação do primeiro Plano Político-pedagógico do curso de Enfermagem.

“Éramos pioneiras na formação de uma instituição federal e pública no nosso estado. Tinha que dar certo e, no futuro próximo, alcançarmos uma boa avaliação junto ao MEC [Ministério da Educação], tanto que até o momento esse é o nosso desafio: mantermos um curso de boa qualidade na formação profissional e que contribua para a sociedade amapaense”, observa Nely Dayse.

Gabinete da Reitoria, Procuradoria Jurídica, Divisão de Materiais, Divisão de Execução Orçamentária, Departamento Financeiro e Departamento de Gestão Orçamentária. Esses foram alguns setores por onde Aldery Mendonça passou e ganhou experiência profissional. “Os principais desafios que me foram propostos foram a partir do momento que fui convidada a assumir cargos de gestão, para mim sempre foi um desafio e todos eles me trouxeram um aprendizado magnífico de que conhecimento que a gente adquire é nosso”, aponta.

Participação feminina
Para Anabel, Nely Dayse, Aldery e Dilene Kátia, houve um aumento na participação feminina dentro da Unifap. A Profa. Nely Dayse ressalta que “desde as discentes, professoras e técnicas, vejo o crescimento ascendente, assumem cargos, gerências, pesquisas, centro acadêmico e outras atividades”.

A Profa. Dilene Kátia acredita que a participação das mulheres dentro da Universidade vem sendo expressiva e que elas assumem o protagonismo que merecem. A técnica administrativa Anabel Barreto enfatiza que as servidoras “trazem diversos diferencias, cada uma com sua identidade, luta e empenho, somando e impulsionando ainda mais o serviço público”.

Aldery relembra que as servidoras sempre ocuparam cargos de gestão dentro da Unifap. “(…) Houve uma época, inclusive, que as pró-reitorias e em quase todos os departamentos, mulheres estavam à frente. Então eu vejo que a particpação feminina na Instituição é marcante”, adita.

Orgulho em ser servidora pública
Com três décadas de atuação na Unifap, as servidoras avaliam que suas trajetórias dentro da Instituição foram marcadas pelos sentimentos de gratidão e orgulho.

A Profa. Dra. Dilene Kátia acredita que a caminhada profissional vem engrandecendo ao longo dos anos. A Profa. Nely Dayse resume que ser servidora da Unifap trouxe “muitos desafios e orgulho, ser útil a sociedade a qual escolhi morar e ter a oportunidade de transmitir e trocar conhecimento com os colegas, alunos, servidores e a comunidade”.

Para Aldery, ser servidora da Instituição foi um constante aprendizado. “Ao mesmo tempo que eu penso que me acomodei na Unifap, eu vejo também que a Unifap me proporcionou muitas coisas boas: aprendizados, oportunidades, as pessoas com quem eu convivi e convivo, as amizades que se tornaram pra vida toda… Fazer parte dessa equipe, eu me sinto importante nessa condição e não me vejo mais ocupando outro lugar, fazendo outro concurso, vou encerrar minha carreira na Universidade e eu espero que, no final de tudo, eu possa deixar um legado significante para a Instituição”, conclui.

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