Conceito 5 atribuído à graduação é o reconhecimento da qualidade do curso, que existe desde 1991.
A graduação em Letras Português e Francês, da Universidade Federal do Amapá (Unifap), obteve conceito 5, nota máxima que o Ministério da Educação (MEC) pode atribuir a um curso de ensino superior brasileiro. O conceito é resultado da avaliação de renovação de reconhecimento do MEC, o que torna a graduação apta a continuar funcionando e ofertando vagas. O reconhecimento é um dos três tipos de ato autorizativo de regulação dos cursos superiores de graduação realizado pelo MEC, previsto no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
O coordenador do curso, Prof. Dr. Antonio Almir Silva Gomes, atribui a nota máxima do MEC ao empenho da coordenação de curso, docentes e acadêmicos. A preocupação contínua com a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão desenvolvidos, assim como a integração entre a relação teoria e prática, também são outros fatores que contribuem para que a graduação esteja entre os melhores cursos de Letras Português e Francês do país.
“Com essa nota, se reconhece o fato de que o curso de Letras Português e Francês é atualmente um curso com identidades múltiplas expressamente reconhecidas, que tem na Amazônia suas raízes, seu sujeito produtor e usuário das línguas e literaturas; um curso que reconhece na fronteira franco-brasileira espaço de relações e de geração de conhecimentos. O curso de Letras Português e Francês se reconhece parte do espaço amazônico e deste se constitui no âmbito do ensino, da pesquisa, da extensão. Eis porque, na busca constante da excelência, com nossas identidades linguísticas e literárias reconhecidas, nos tornamos um curso nota 5”, avalia o Prof. Dr. Antonio Almir Silva Gomes.
Acadêmicos do curso em ação extensionista em comunidade quilombola, junto com alunos do Mestrado em Letras.
O MEC avaliou três dimensões do curso: organização didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura. O processo envolveu reuniões virtuais com a gestão superior, coordenação do curso, Núcleo Docente Estruturante e o colegiado composto por todos os docentes e representantes discentes, ocorridas de 15 a 17 de maio. Também foram realizadas análise documental reflexiva de todas as ações pedagógicas, de pesquisa e de extensão, do corpo docente e discente, assim como visita virtual dos espaços físicos e infraestrutura.
Os cursos de educação superior passam por três tipos de avaliação: para autorização, para reconhecimento e para renovação de reconhecimento. A avaliação é conduzida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Para autorização: essa avaliação é feita quando uma instituição de ensino superior pede autorização ao MEC para abrir um curso. São avaliadas as três dimensões do curso quanto à adequação ao projeto proposto: a organização didático-pedagógica, o corpo docente e técnico administrativo e as instalações físicas.
Para reconhecimento: quando a primeira turma do curso novo entra na segunda metade do curso, a instituição deve solicitar seu reconhecimento. É feita, então, uma segunda avaliação para verificar se foi cumprido o projeto apresentado para autorização. São avaliados a organização didático-pedagógica, o corpo docente, discente, técnico administrativo e as instalações físicas.
Para renovação de reconhecimento: Essa avaliação é feita a cada três anos. É calculado o Conceito Preliminar do Curso (CPC) e aqueles cursos que tiverem conceito preliminar 1 ou 2 serão avaliados in loco por dois avaliadores ao longo de dois dias. Os cursos que não fazem Enade, obrigatoriamente terão visita in loco para este ato autorizado.
Todos os detalhes sobre a avaliação dos cursos de graduação estão disponíveis no site do Inep.
Docentes e acadêmicos com a Profa. Charllote Krauss, da Universidade de Poittiers (França).
