O programa integra uma série de esforços do Governo Federal na contenção da disseminação do vírus pelo país
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), disponibilizou na última quarta-feira (15) mais 850 bolsas das 2,6 mil bolsas direcionadas ao Programa Estratégico Emergencial de Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias, o que abrange também o Covid-19. Segundo a Capes, o objetivo é atender cursos das Ciências Exatas, Engenharias, Tecnologias e Multidisciplinares e apoiar a pesquisas em fármacos, telemedicina e análise de dados médicos.
Sobre as bolsas de estudo
As vagas que a Capes disponibiliza aos pesquisadores estão divididas da seguinte maneira: das 850 vagas, 300 são para cursos de exatas, tecnologia e multidisciplinares e 550 para projetos sobre reposicionamento e desenvolvimento de fármacos, produtos imunológicos, telemedicina e análise avançada de dados médicos. As 300 bolsas para exatas, engenharia, tecnologias e multidisciplinares são destinadas aos cursos com notas 5, 6 e 7, as mais altas na avaliação da Capes. Os temas incluem:
- Reposicionamento de fármacos;
- Desenvolvimento de vacinas e produtos imunobiológicos ;
- Desenvolvimento de modelos animais e ensaios in vitro para o estudo do SARS-CoV-2;
- Protótipos de fármacos antivirais, estudos e desenvolvimento de testes rápidos para o novo coronavírus ; e
- Detecção da doença em animais e as inter-relações com humanos.
Do Programa de Combate à Epidemias
O Programa Estratégico Emergencial de Combate a Surtos, Endemias, Epidemias e Pandemias tem como objetivo apoiar projetos de pesquisa e formação de recursos humanos altamente qualificados, no âmbito dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu, voltados ao enfrentamento da COVID-19 e em temas relacionados a endemias e epidemias típicas do País. O programa de combate às epidemias faz parte de uma série de esforços do governo federal na contenção da disseminação do vírus pelo país. Com a iniciativa, será possível preparar a comunidade científica para trabalhar em soluções para situações-limite. De acordo com o presidente da Coordenação, Benedito Aguiar, “Formar mestres e doutores na grande área de Ciências da Vida é fundamental na contribuição da saúde coletiva e prevenção de doenças infecciosas em geral que afetam há anos o Brasil”.
Acesse a página de Orientações de Prevenção ao Coronavírus da UNIFAP