A terceira e penúltima reunião que trata sobre a saúde financeira da Universidade Federal do Amapá (Unifap) no ano de 2017 ocorreu na manhã de hoje, 01, no Fórum da Comarca de Oiapoque, no centro da cidade.
Acadêmicos e servidores (professores e técnicos administrativos) foram esclarecidos acerca das consequências provocadas pelo corte de 13,5% no orçamento que vai gerar paralisação de obras e, possivelmente, de alguns serviços.
O orçamento aprovado em janeiro estava estipulado em R$ 172.
440.
990,00.
Desse montante, foram repassados R$ 167.
542.
832,00.
Em 2016, por exemplo, a Universidade teve que custosamente equilibrar suas contas com R$ 190.
163.
927,58.
Portanto, com recurso superior ao liberado hoje.
A vice-reitora, professora Adelma Barros-Mendes, se deslocou ao município para debater com a comunidade acadêmica.
Durante a apresentação, a vice-reitora explicou detalhadamente o montante disponibilizado atualmente pelo Ministério da Educação (MEC) para a Unifap e mostrou a redução no repasse nos fundos de custeio (despesas com manutenção, limpeza, zeladoria, vigilância, energia elétrica etc.
) e capital (obras, compra de equipamentos, móveis etc.
).
Os mecanismos adotados pela Universidade para amenizar esses impactos também foram discutidos: parcerias público-privadas, aluguéis de imóveis, possibilidade de geração de dividendos pelos escritórios-modelos dos cursos de graduação; e a utilização dos laboratórios da Unifap para trabalho com pesquisas destinadas aos entes públicos e privados.
A possibilidade de organização de concursos públicos pela instituição também foi cogitada.
Algumas medidas necessitam de legislação específica e serão debatidas no Conselho Superior (Consu).
A última reunião vai ocorrer no Campus de Mazagão na próxima segunda-feira, 05.
http://www2.unifap.br/orcamento/orcamento-2017/