Unifap participa de projeto pioneiro em assentamento agroextrativista

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Uma equipe formada por professores do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas e membros dos colegiados de Arquitetura e Urbanismo, Engenharias Elétrica e Civil e Ciência da Computação da Universidade Federal do Amapá (Unifap) está participando de um grupo de trabalho multi institucional que desenvolverá pesquisas e implementará políticas públicas no assentamento agroextrativista do Sucuriju, comunidade ribeirinha formada por 180 famílias localizada no município do Amapá, distante 302 quilômetros da capital.

O acesso ao assentamento é exclusivamente fluvial.

Geraldo Maranhão, diretor do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas da Unifap, explica que a universidade está dando apoio técnico ao projeto e participará de ações divididas em três principais grupos: fornecimento de energia elétrica para a comunidade utilizando fontes renováveis de energia, reordenamento da vila com a proposição de plano diretor e de projetos para construção de casas com financiamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), além da instalação de um telecentro com acesso à internet para os moradores com recursos disponibilizados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO).

“O projeto é pioneiro no estado, pois nunca foi feito de forma multidisciplinar e multi institucional.

O projeto “Sucuriju de Cara Nova” (nome dado por um morador da comunidade) pretende ser um projeto piloto de ações e políticas públicas aplicado em assentamentos agroextrativistas do estado do Amapá, com o objetivo de otimizar a aplicação de recursos por meio da participação efetiva da academia no apoio técnico aos projetos”, afirma Geraldo.

No período de 10 a 15 de novembro, foi realizado a primeira visita técnica ao assentamento, juntamente com representantes do Incra, da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Setec) e da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).

Durante a visita, foi realizado um levantamento sobre o perfil de consumo de energia dos moradores da comunidade; uma pesquisa sobre o grau de conhecimento e uso da internet e sobre a aceitação de cada família do reordenamento físico da vila, proposta pela equipe de trabalho.

O grupo retorna ao local em janeiro de 2015, para apresentar a proposta da nova vila, do local de construção do telecentro e dos três modelos de casa que serão construídos no assentamento.

* Com a colaboração de Geraldo Maranhão

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