Episódios da terceira edição do projeto “Fala Preta” estão disponíveis no YouTube.
A terceira edição da websérie “Fala Preta”, projeto de extensão do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá (Unifap) que conversa com mulheres negras do estado, estreou em maio no YouTube. Os três episódios já estão disponíveis. O projeto de extensão existe desde 2020 e destacou, em sua primeira edição, a “vida e memória negra” com mulheres contando suas trajetórias pessoais. Em 2022, a segunda edição escutou as “filhas de Mariele”, mulheres pretas candidatas às eleições.
Neste ano, pela primeira vez, a websérie foi resultado de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Brunna Silva e Vinícius Trindade se lançam na carreira jornalística entregando com sucesso o projeto experimental da terceira edição do Fala Preta, “mulheres que constroem o Amapá”. A coordenadora do projeto de extensão, professora Lylian Rodrigues, também foi a orientadora deste TCC.
“A gente não queria só entregar um TCC, a gente queria deixar uma marca. O Fala Preta virou esse lugar de memória, de afeto e de escuta que mostra a força de mulheres negras que constroem o Amapá todos os dias”, destacou Brunna Silva, que participa do projeto desde 2022.
Com objetivo de dar visibilidade a trajetórias de mulheres negras que atuam na cultura, na educação, na política e nos movimentos sociais do estado, esta edição foi produzida experimentando uma gravação integral em versão mobile.
“Essas mulheres fizeram e fazem história no Amapá. Nossa intenção foi documentar essas vozes com sensibilidade, respeito e escuta real. A websérie é uma forma de devolver à sociedade aquilo que nunca deveria ter sido silenciado”, afirmou Vinícius Trindade, co-autor desta terceira edição.
Com três episódios, a série apresenta as histórias de Esmeraldina dos Santos, Durica e Alzira Nogueira. As entrevistas são conduzidas em formato de conversa aprofundada, com linguagem acessível e recursos do jornalismo documental. Os episódios combinam narrativa sensível, elementos afetivos e visuais, e ajudam a construir uma memória coletiva sobre o protagonismo de mulheres negras no Amapá.
Episódios: trajetórias e memórias
O primeiro episódio tem como personagem Esmeraldina dos Santos, escritora, pedagoga e moradora do Quilombo do Curiaú. Por meio da literatura, ela registra a memória coletiva da comunidade e compartilha saberes que atravessam gerações.

O segundo episódio acompanha Maria das Dores Almeida, conhecida como Durica, pesquisadora e militante histórica no Amapá. Cofundadora do Instituto de Mulheres Negras do Amapá (Imena) e da Rede Fulanas, Durica é referência na luta por direitos e representatividade das mulheres negras da região.

Já o terceiro episódio traz a trajetória de Alzira Nogueira, assistente social, presidenta da CUFA Amapá e integrante do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher. Militante do movimento negro e das periferias, Alzira fala sobre política, afeto e o papel transformador das mulheres nas comunidades.

A série será publicada no canal do YouTube da AGCOM – Agência Experimental de Comunicação, do curso de Jornalismo da Unifap.
📺 Assista: https://youtu.be/uI4iqFKmvBw
*Texto e fotos: Vinicius Trindade (com adaptações de Assesp/Unifap)
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