Seis servidores da Universidade Federal do Amapá (Unifap) participaram, de 4 a 6 de junho, do VIII Encontro Nacional dos NEABs, NEABIs e Correlatos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, realizado em Macapá (AP). O evento contou ainda com a realização do I Simpósio de Educação Antirracista e Políticas Afirmativas do ProfEPT, promovido pelo Instituto Federal do Amapá (Ifap).
Os participantes da Unifap apresentaram pesquisas desenvolvidas no âmbito do Programa de Mestrado Profissional em Políticas Públicas e Gestão da Educação Superior (Poleduc), da Universidade Federal do Ceará (UFC), com foco nas relações étnico-raciais, na inclusão e na construção de uma educação antirracista no país.
De acordo com a assistente em administração Manoelle Silva, mestranda do Poleduc, os trabalhos ganham relevância ao tratar de temas fundamentais para a universidade e para a sociedade. “As pesquisas contribuem para o avanço do conhecimento na área, além de fortalecer o compromisso institucional com a diversidade e a equidade”, afirmou.

Manoelle destaca ainda que a participação no evento amplia a visibilidade nacional da Unifap. “As apresentações evidenciam a qualidade das pesquisas e o engajamento de seus autores com pautas sociais relevantes, fomentando o debate interno sobre práticas e políticas institucionais voltadas à diversidade étnico-racial e às ações afirmativas”, pontuou.
Entre os estudos apresentados está “A composição étnico-racial dos servidores técnico-administrativos e docentes da Universidade Federal do Amapá: análise e reflexões”, de Eziquiel da Luz Silva, Italorran de Oliveira Caldas, Isan da Costa Oliveira Junior, Manoelle da Silva Silva e Renato Araújo da Silva. A pesquisa investiga a presença — ou ausência — de diversidade étnico-racial no corpo técnico e docente da Unifap, buscando subsídios para promover maior representatividade nos quadros institucionais.
Outro trabalho em destaque foi “75% pra quem? Discussões acerca da judicialização dos processos seletivos 2023 e 2024 da Universidade Federal do Amapá”, elaborado por Italorran de Oliveira Caldas, Welliton Patrick Brasil Gomes e Antônio Sabino da Silva Neto. A pesquisa analisa os limites e as consequências da judicialização no acesso às políticas de ação afirmativa, tema central na luta pelo direito à educação para grupos historicamente marginalizados.

Para Manoelle, os estudos apresentados oferecem contribuições concretas para a formulação de políticas públicas mais inclusivas. “Ao tratar da composição étnico-racial do corpo funcional e da judicialização dos processos seletivos, as pesquisas visam impactar positivamente as diretrizes institucionais, promovendo maior equidade e representatividade na Unifap e na sociedade como um todo”, concluiu.


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