Um termo de cooperação que visa ao fortalecimento de programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) ministrados pela Universidade Federal do Amapá (Unifap) e pesquisas realizadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi assinado na manhã de hoje, 28, pela reitora Eliane Superti e o chefe-geral da Embrapa no Amapá, Jorge Yared.
O documento prevê a integração de esforços para aglutinar material humano qualificado que irá atuar nos projetos de pesquisas.
As instituições possuem quadro de pesquisadores doutores qualificados, configurando uma parceria que prevê tanto a incorporação do quadro docente, quanto o uso compartilhado de laboratórios e bibliotecas.
Os alunos de pós-graduação da Universidade poderão utilizar os equipamentos e instalações da Embrapa, aprimorando suas pesquisas.
De forma mútua, os pesquisadores e profissionais da empresa também poderão aproveitar as dependências da Unifap para, em parceria com seus pesquisadores, otimizar os estudos.
A reitora da Unifap, Eliane Superti, destacou que o uso comum das infraestruturas, serviços e laboratórios é essencial para a concretização e melhoria das pesquisas.
Isso é fundamental e expande as possibilidades de pesquisa dos alunos e pesquisadores da empresa.
Segundo Jorge Yared, investir na formação de recursos humanos a partir de mestrados e doutorados é importante para permitir que a biodiversidade amazônica possa ser utilizada de forma racional em benefício das populações regional e nacional.
O chefe-geral adiantou que, em breve, a parceria vai evoluir para outros contratos de cooperação com enfoque no desenvolvimento tecnológico.
Hoje existem dois projetos em que a Unifap e a Embrapa estão atuando conjuntamente.
Os pesquisadores das duas instituições estão envolvidos em programas que buscam a geração de tecnologias.
Mais dois no mesmo modelo (geração de tecnologias) estão em fase de formatação para serem assinados brevemente.
A parceria entre a Unifap e a Embrapa/AP já proporcionou a participação de 13 professores da empresa em cerca de 45 dissertações e teses desenvolvidas no âmbito dos Programas de Pós-Graduação da Universidade.
O acordo assinado hoje pela manhã tem validade de cinco anos.
