Na tarde de ontem (22), representantes das categorias dos estudantes, técnicos e professores da Universidade Federal do Amapá (Unifap) estiveram reunidos para discutir o orçamento previsto para assistência estudantil em 2015, regimento interno e regras de uso que serão implantadas no Restaurante Universitário (RU) da instituição.
O pró-reitor de extensão e ações comunitárias, Rafael Pontes Lima, apresentou um documento como sugestão para que o debate tivesse início a partir dos pontos pensados.
Dentre outras informações, o documento mostrou aos presentes os valores obtidos pela administração referentes à tomada de preço médio de mercado para custo com alimentação no RU.
A partir desse valor, a universidade vai abrir licitação por técnica e preço para a contratação de empresa especializada.
Prevendo que todo o processo licitatório não estaria concluído até o início das atividades acadêmicas de 2015, a administração recorreu ao plano emergencial para prestação dos serviços até que a licitação esteja finalizada.
Um dos pontos que mais preocupou a categoria estudantil foi o valor que será cobrado pelas refeições com a contratação da nova empresa.
Algumas pessoas acabaram repassando informações equivocadas em redes sociais de que o valor de R$ 4, 20, levado à mesa de discussão após a tomada de preço, seria o valor já definido para as refeições.
As dúvidas em relação aos valores foram esclarecidas após o início do encontro.
O pró-reitor Rafael Lima adianta que os valores das refeições apenas serão conhecidos após o encerramento do processo licitatório.
Não existe preço definido.
O que temos em mãos são as tomadas de preços que buscamos no mercado para apresentar aos representantes das categorias, afirmou.
O pró-reitor também adiantou que todas as informações serão postas em reuniões futuras.
Os estudantes pagavam 27% (R$ 1,50) sobre o valor total (R$ 5,60) de cada refeição.
Os números são do contrato já encerrado em 2014.
O novo percentual repassado será definido em reunião no dia 06 de fevereiro.
Até a data, o valor integral cobrado por cada refeição pela empresa que assumirá emergencialmente o restaurante já será conhecido.
A partir daí vamos sentar com as partes e fazer contas para que o maior número de estudantes seja atendido com o menor percentual repassado possível, afirmou Rafael Lima.
Os recursos para o auxilio-alimentação são oriundos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes) que, além da refeição, garante outros auxílios aos estudantes da Unifap (transporte, saúde, moradia, permanência, odontológica, fotocópias).