A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Prograd) promove na noite desta sexta-feira, às 18h30, no prédio “Aranha”, a I Mesa-Redonda: “Rodas de Conversa Sobre a Atual Conjuntura do País”.

O evento é parte do Fórum Permanente de Graduação, que pretende reunir-se uma vez ao mês para discutir temáticas que estejam relacionadas com os problemas nacionais vigentes ou ligadas ao ensino e graduação na Unifap.

No primeiro encontro, serão debatidos o contexto econômico atual e os impactos da Proposta de Emenda Constitucional PEC 55 na comunidade acadêmica.

O professor Paulo Gustavo Corrêa (Prograd) e os representantes dos sindicatos dos docentes e técnicos da instituição, Francisco Santiago e Arlene Costa, respectivamente, serão os convidados da I Mesa-Redonda.

A professora Marinalva Oliveira, do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), também estará presente e irá explanar um pouco sobre a luta nacional contra a PEC 55.

“Nós estamos ampliando o debate sobre a PEC, de acordo com a proposta da administração da Universidade de dialogar, ao máximo, com comunidade acadêmica interessada”, ressaltou a pró-reitora de Ensino de Graduação, professora Margareth Guerra dos Santos.

Em dezembro, a Prograd vai pôr à mesa os temas para o segundo fórum.

As políticas na educação, reforma do ensino médio e as consequências para os cursos de licenciaturas serão os prováveis assuntos.

A intenção é de que, posteriormente, esses fóruns mensais tornem-se uma espécie de ouvidoria da Prograd.

A avaliação docente é um dos prováveis assuntos que estarão na pauta futura.

O diretório dos alunos e os centros acadêmicos já fizeram uma proposta de avaliação docente.

A provocação vai resultar em um debate mais amplo em 2017.

Para a pró-reitora, Margareth Santos, a avaliação institucional não deve partir apenas dos levantamentos feitos pelo Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

“Os indicadores apontados pelo MEC/INEP são de práxis, são regulatórios.

Essa avaliação interna tem que ter outra vertente.

É preciso que a instituição amadureça seus próprios indicadores de avaliação.

Por exemplo, o que pensamos sobre qualidade? E, então, discutir dentro da graduação e extensão”, assegurou a professora.

As datas e os pontos de pauta dos fóruns vindouros serão divulgados na página da Unifap na internet a cada mês.