A paisagem do campus Binacional da Universidade Federal do Amapá (Unifap), no município de Oiapoque, modifica-se aos poucos com novos prédios sendo erguidos.
Na última sexta-feira, 16, a administração da Instituição entregou o bloco A, primeiro de três blocos, à comunidade acadêmica.
O prédio custou R$ 2 milhões e a verba é oriunda de emendas parlamentares do senador João Alberto Capiberibe (PSB/AP) e do deputado federal Marcos Reátegui (PSC/AP).
Cada parlamentar destinou R$ 1 milhão para a construção do complexo.
O bloco recém-inaugurado é dividido entre salas de aulas, coordenações de cursos, laboratórios, banheiros e ambientes administrativos.
Ainda este ano terá inicio a construção dos blocos B e C, cada um com três pavimentos e compostos por salas de aulas, salas administrativas e laboratórios.
A prefeita do campus Marco Zero, Jennefer Lavour, explicou o projeto de ampliação e paisagismo do campus aos presentes e informou que parte dos R$ 6.
401.
106,77 previstos para o custeio da obra já está garantida.
A ordem de serviço foi entregue e os trabalhos terão início ainda este ano.
A previsão de conclusão é de 18 meses.
Os blocos B e C terão 1.
853,16m² cada um.
Com o projeto concluído (prédios, urbanização e paisagismo), serão 5.
700 m² de área construída.
Juntos, os três prédios terão capacidade para comportar aproximadamente 2.
700 alunos.
Atualmente 1.
000 acadêmicos, 100 professores e 40 técnicos convivem no campus Binacional de Oiapoque.
O senador João Alberto Capiberibe garantiu, em seu discurso, destinar mais R$ 3 milhões para os demais blocos.
Capiberibe ressaltou a responsabilidade que a Universidade sempre teve com verbas públicas destinadas à Instituição.
Existem regras para a liberação dos recursos.
Nem sempre o organismo que almeja o dinheiro consegue corresponder às exigências.
Não é o caso da Unifap que tem uma grande capacidade de gestão dos recursos que nela são investidos.
A seriedade da Universidade para com verbas públicas me deixa muito satisfeito, afirmou.
O diretor do campus Binacional, Eduardo Margarit, avaliou que a inauguração do novo prédio e o ingresso de novas turmas comprovaram que é possível consolidar um campus em Oiapoque.
A Unifap causa transformações na cidade que, por vezes, não são tão visíveis, principalmente para aqueles que vêm de fora do estado.
Nas transformações internas da sociedade é que percebemos a importância da Instituição, afirmou o diretor.
Opinião compartilhada pelo pró-reitor de Cooperação e Relações Interinstitucionais, professor Paulo Correa.
Para o pró-reitor, que na oportunidade estava representando a reitora Eliane Superti, o campus Binacional é peça fundamental na formação do capital humano no extremo Norte do Brasil, no desenvolvimento de pesquisas da riqueza natural e cultural da Amazônia.
O nosso campus no extremo Norte é um agente-chave na construção de uma boa relação entre o Amapá e a Guiana Francesa ou entre o Brasil e a França, afirmou.
A acadêmica do segundo semestre do curso de direito, Solana Barros, disse que as melhorias no espaço físico do campus são fundamentais para o ganho na qualidade de estudo e bem-estar.
É um local onde teremos a oportunidade de expandir nossos conhecimentos e mudar o meio em que estamos inseridos através dos conhecimentos aqui adquiridos, disse a estudante.
Atualmente 14 obras estão em andamento em quatro campi da Universidade.