O encontro debateu o contexto cultural, histórico e sócio-político da obra em questão.
No contexto de isolamento social da pandemia da COVID-19, estudantes do Curso de Letras Português e Francês da Universidade Federal do0 Amapá (UNIFAP), sob orientação do Prof. Olaci da Costa Carvalho, participaram de Encontro Virtual com o autor francófono, David Bouchet. O evento integra a ação denominada “Rendez-vous Littéraire”, do Centro da Francofonia das Américas, órgão gerenciado na província de Quebec, no Canadá. Desde 2008, o Centro promove a francofonia das Américas e tem por objetivo de contribuir à promoção e o aprimoramento de uma francofonia promissora para a língua francesa no contexto da diversidade cultural.
Sobre as reuniões
O programa Rendez-vous Littéraire, por meio da leitura e discussão de obra escolhida, promove intercâmbios em francês entre autores das Américas e estudantes franceses de nível pós-secundário ou universitário nas Américas. As reuniões acontecem virtualmente, oportunizando assim descobrir a diversidade e a riqueza das literaturas de língua francesa nas Américas, além de poderem trocar experiências com outras comunidades francófonas por meio da literatura. O encontro direto com o autor permite aprofundar o contexto cultural, histórico e sócio-político da obra em questão, além de desenvolver as habilidades linguísticas dos alunos participantes.
Alunos da Unifap reunidos em encontro virtual com o autor do livro Soleil, David Bouchet
Soleil
Capa do livro Soleil
Na última terça-feira, 16 de junho, a obra discutida foi ‘Soleil’ de David Bouchet (DaoudaToubab). David Bouchet é editor, escritor e roteirista. Passou a maior parte de sua vida em Dakar, no Senegal e está radicado em Montreal – Canadá, desde 2010.
O Romance Soleil aborda a história de Souleye, um garoto negro de 12 anos, e sua família que chegam do Senegal e se estabeleceram em Montreal. Souleye, a quem sua nova amiga Charlotte renomeou Soleil, pensa muito e conhece a linguagem dos olhos. Apresenta um olhar sutil e aberto do ser humano. Através do relato de suas esperanças e medos, ele nos transporta pela história da humanidade, “uma história lenta de dissolução e transformação”.
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