A obra da ponte sobre o Rio Matapi, que irá ligar o município de Mazagão a Macapá e Santana, foi objeto de uma visita técnica dos acadêmicos da primeira turma do curso de engenharia civil da Universidade Federal do Amapá (Unifap).
Os estudantes estiveram no canteiro na última sexta-feira, 06.
Com 688 metros de comprimento, 50 de largura e 25 metros de altura no trecho culminante, será a maior ponte em concreto armado do Amapá.
A visita foi parte da primeira aula da disciplina de mecânica dos sólidos ministrada pela professora Jennefer Lavor no primeiro semestre deste ano.
O engenheiro residente, Israel Lederman, mostrou aos 19 acadêmicos a maquete eletrônica da ponte.
Lederman também explicou parte do processo de construção, materiais utilizados e estudos feitos para a materialização da obra.
Ao final da apresentação, o engenheiro respondeu questionamentos dos estudantes e percorreu o canteiro central onde apontou os materiais utilizados.
Para o engenheiro residente, a formação das primeiras turmas de engenharia civil no Amapá vem suprir uma necessidade da área.
Nós encontramos dificuldades em encontrar estudantes que pudessem estagiar no início dos trabalhos.
Certamente, com mais turmas e formação de engenheiros, essa lacuna será minimizada, afirmou.
Já no canteiro de obras, Lederman guiou os alunos por toda a construção com explicações sobre os detalhes construtivos.
A acadêmica Jennifer Pinheiro disse que foi uma oportunidade ímpar de verificar na prática diversas teorias estudadas no decorrer do curso.
Por vezes não conseguimos ter a dimensão do processo de construção de uma obra desse porte apenas na sala de aula.
Ao observar a prática de toda a dinâmica construtiva, aprendemos melhor, não esquecemos, avaliou a estudante.
A ponte está em processo de finalização e a obra deve ser entregue em junho deste ano ao custo de 91 milhões.
A construção é composta por cinco vãos em vigas pré-moldadas, sendo três do lado de Santana e dois para Mazagão, todos com aproximadamente 38 metros.
O grande benefício com o término da obra será a integração rodoviária, com o fim da travessia por meio de balsas.
