Universidade e governo assinam acordo de cooperação para projeto de robótica

Compartilhe:

O acordo de cooperação para capacitação de professores do ensino médio no uso de tecnologias eletrônicas e de robótica foi assinado pela reitora da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Eliane Superti, e o governador do estado do Amapá, Waldez Góes, na manhã desta sexta-feira, 10, no Palácio do Setentrião.

O projeto “Robótica Tucuju”, como é registrado, consiste no treinamento dos professores e de alunos de licenciaturas em Física e Matemática da Universidade em algumas ferramentas existentes.

A partir daí, desenvolver kits didáticos de baixo custo que possam ser construídos, ou adquiridos, em cada escola e elaborar um programa de treinamento para professores utilizando este material.

O projeto será desenvolvido em quatro etapas, ao longo deste ano, em escolas de seis municípios amapaenses (Macapá, Santana, Vitória do Jari, Porto Grande, Amapá e Oiapoque), envolvendo aproximadamente 400 estudantes das 12 escolas que receberão o projeto.

A coordenadora do projeto, professora Simone Delphim, explica que a intenção é proporcionar que o aluno crie soluções a partir do lixo tecnológico.

“O desenvolvimento da lógica nos alunos, o espírito do trabalho em equipe e a motivação dos professores da rede pública são alguns dos objetivos”, explicou.

A reitora Superti ressaltou o processo de construir saberes nas diversas etapas da vida acadêmica.

“Nós precisamos entender que ciência não é apenas aquela que acontece na pós-graduação, nas ciências de ponta.

Ciência também é aquela que levamos para dentro das escolas, as ciências de base que desenvolvem nos nossos alunos o interesse, a capacidade, a criatividade para encontrar o conhecimento de forma integrada dentro do processo científico”, ressaltou.

Opinião compartilhada pelo governador do Amapá, Waldez Góes, quando afirmou que não cabe um modelo repetitivo de educação.

“Isso já não satisfaz as nossas expectativas de estado, de sociedade.

Imagino que, ao final do projeto, a cabeça das crianças foi estimulada com a produção do conhecimento.

O trabalho e a provocação do saber desperta para inúmeras outras coisas.

Esse desafio contribui na formação intelectual dos nossos jovens”, afirmou .

Acadêmico de licenciatura em Física da Unifap, Alexandre Matos, diz que a robótica surgiu na sua vida acadêmica no início do curso de graduação quando soube do projeto da professora Simone Delphim.

“Nossos primeiros passos ocorreram em agosto de 2015 e, a partir de 2016, demos prosseguimento.

É importante que a iniciação ocorra nos primeiros anos da vida estudantil.

É de suma importância no processo cognitivo”, avalia.

Em agosto de 2015, o “Robótica Tucuju” foi premiado nacionalmente pelo Ministério da Educação (MEC) e obteve cerca de R$ 100 mil por meio do Programa de Extensão Universitária (ProExt-2016).

Galeria de imagens

Compartilhe:
Fechar Menu