A Universidade Federal do Amapá agora conta com um conversor radioelétrico assimétrico (Radio Electric Asymmetric Conveyer – REAC, em inglês). Trata-se de uma máquina de tecnologia real, com protocolos terapêuticos de Bio e Neuro modulação voltados para o tratamento e prevenção de distúrbios e doenças nas quais a influência epigenética desempenha um papel etiológico importante.
O conversor foi desenvolvido pelos pesquisadores Salvatore Rinaldi e Vânia Fontani do Centro de Pesquisas Médicas Instituto Rinaldi Fontani em Florença, na Itália. Ele foi doado para a Universidade Federal do Amapá (Unifap), através de um convênio internacional com o Grupo de Pesquisa em Biofotônica e Neuromodulação da Unifap, coordenado pelas pesquisadoras Ana Rita Barcessat e Marina Nolli.
“A máquina é um conversor radioelétrico que emite uma onda a pulso elétrico que é capaz de ajudar a ajustar a atividade neurovegetativa da pessoa, as pesquisas que serão utilizadas inicialmente estão focadas em depressão, estresse e ansiedade” explica Ana Rita.
A ideia é que REAC também seja usado em pesquisas ligadas ao desenvolvimento da criança, que são coordenadas por Marina Nolli e em investigações voltadas para a fibromialgia, sob coordenação da pesquisadora Ana Lísia. Além de outras linhas de estudos que estão sendo ajustadas, como estudos genéticos, estudos de biomarcadores bioquímicos com vários pesquisadores envolvidos.
A Unifap é a primeira universidade brasileira a receber a máquina. De acordo com Marina Nolli, o conversor será um reforço para as pesquisas de inovação e tecnologia desenvolvidas pela universidade. “Dará uma visibilidade maior para a Unifap já que é uma tecnologia nova, que está começando a ser pesquisada no Brasil agora, porque já vêm sendo feitas pesquisas na China, na própria Itália e em outros lugares do mundo”, diz a pesquisadora.