Sociedade de Farmacognosia alerta sobre falsos tratamentos naturais para COVID-19

Sociedade de Farmacognosia alerta sobre falsos tratamentos naturais para COVID-19

Compartilhe:

 

Em nota, a SBFgnosia alerta para o uso de substâncias naturais que não são eficazes para o tratamento da doença.

A Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia) publicou nota à comunidade em que alerta para as informações falsas que dão conta sobre o uso de plantas medicinais, ou remédios caseiros a base de ervas para prevenir, tratar, e até mesmo curar a COVID-19. O fato tem levado, segundo o que informa a nota, parte da população a adotar medidas equivocadas, colocando em risco suas vidas e de outras pessoas.

O documento cita algumas das principais informações falsas sobre o uso, ou combinação de ervas e outros ingredientes, que são amplamente compartilhadas nas redes sociais para tratar, amenizar os sintomas ou curar a COVID-19. A SBFgnosia alerta que NÃO há, até esta data, nenhuma planta,  extrato vegetal ou preparação a base de plantas que possam combater a COVID-19.

Confira abaixo o texto na íntegra:

NOTA À COMUNIDADE

Desde o início da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), inúmeras fake news a respeito do uso de plantas medicinais ou remédios caseiros a base de ervas para prevenir, tratar ou curar a COVID-19 têm surgido, sobretudo nas mídias sociais. Estas notícias falsas têm levado parte da população a adotar medidas equivocadas, colocando em risco suas próprias vidas e as de outras pessoas da comunidade.

As fake news mais recente trata-se do “boldo”, que seria capaz de curar em três horas os sintomas da COVID-19. As notícias não fazem distinção entre as espécies conhecidas popularmente como “boldo” (Peumus boldus, Plectranthus barbatus, Vernonia condensata e outras), além do que, não existem evidências científicas para nenhuma destas espécies que embasem o seu uso contra o coronavírus. Da mesma forma, outras notícias que circulam na internet desde meados de março de 2020 como chá de erva-doce; chá de limão, alho e folhas de jambu (associado a paracetamol); água de alho recém-fervida; chá de casca da quina-quina (murta-do-mato); água tônica; suco de limão; vapor de eucalipto; e tantas outras, são todas falsas.

Neste contexto, a Sociedade Brasileira de Farmacognosia (SBFgnosia) enfatiza que NÃO existe até esta data nenhuma planta ou extrato vegetal ou preparação a base de plantas que possam prevenir, tratar ou curar os sintomas da COVID-19. A Organização Mundial da Saúde, as sociedades científicas da área da saúde e as principais autoridades médicas do mundo inteiro reconhecem que não há nenhuma substância, vacina, planta ou qualquer outro recurso capaz de curar ou prevenir a doença. O uso de plantas medicinais para aliviar sintomas comuns aos resfriados e gripes é uma prática corriqueira, mas deve-se ter em mente que o uso indiscriminado de plantas ou extratos, ainda mais associados a medicamentos, pode provocar efeitos adversos, interações medicamentosas e quadros de intoxicação.

No momento, cientistas do mundo inteiro buscam incansavelmente um tratamento eficaz e seguro, pesquisando fármacos e produção de vacinas para a COVID-19, mas pelo menos por enquanto, não há evidências científicas robustas de que alguma substância possa tratar a doença. Portanto, no caso do novo coronavírus, a melhor forma de se prevenir ainda é o distanciamento social a higienização das mãos e dos objetos, e o uso de máscaras. Se puder, fique em casa!

Leopoldo C. Baratto
Presidente SBFgnosia

Acesse o documento no LINK


Acesse a página de Orientações de Prevenção ao Coronavírus da UNIFAP


Conheça as Redes Oficiais da UNIFAP:

Facebook  – www.facebook.com/unifapoficial/   Twitter – twitter.com/unifapoficial
Instagram – www.instagram.com/unifapoficial/Flickr – www.flickr.com/photos/unifap-oficial/ 


ATENÇÃO – As informações, as fotos, imagens e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: ASSESP/UNIFAP.

Compartilhe:
Fechar Menu