Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio

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Setembro Amarelo é o mês de prevenção ao suicídio e falar sobre suicídio ainda é um tabu por conta do medo em se discutir sobre esse assunto, mas com as campanhas sobre Setembro Amarelo sendo realizadas por diversos setores essa barreira foi derrubada e as informações sobre o tema se expandiram fazendo com que os recursos de prevenção chegassem até as pessoas. Ter conhecimento sobre as causas e as formas de ajudar é um grande passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil.

De acordo com um estudo realizado pela Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso.

Com o impacto da pandemia houve um aumento da angústia, ansiedade e da depressão. Segundo estudos da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) demonstram que a pandemia ampliou os fatores de risco associados ao suicídio, como perda de emprego ou econômica, trauma ou abuso, transtornos mentais e barreiras ao acesso à saúde.

Fique atento ao comportamento da criança ou adolescente

– Irritação ou agitação excessiva da criança ou adolescente;

– Sentimento de tristeza, baixa autoestima e impotência;

– Tentativas prévias de suicídio; –

Relatos de violência psicológica (humilhação, agressões verbais), física, sexual ou negligência;

– Problemas de saúde mental da criança, do adolescente e/ou de seus familiares, especialmente a depressão e ansiedade;

– Uso de álcool e/ou outras drogas;

– Histórico familiar de suicídio;

– Ambiente familiar hostil;

– Falta de suporte social e sentimentos de isolamento social;

– Sofrimento e inquietações sobre a própria sexualidade;

– Interesse por conteúdos de comportamento suicida ou autolesão em redes sociais virtuais.

Nos adultos os sinais de alerta mais comuns, além dos já mencionados são:

– Isolamento afetivo e sentimento de solidão;

– Sentimento de desamparo e desesperança;

– Autodesvalorização;

– Aquisição de meios para morrer de suicídio;

– Crise existencial;

– Exposições frequentes a situações de risco.

Atendimento gratuito

Existe vários canais de apoio para pessoas que buscam atendimento como o Centro de Valorização da Vida (CVV) através do telefone 188 que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias.

De acordo com o relatório mensal de atividades do CVV em abril de 2020 foram recebidas 308.909 ligações.

As ações sobre Setembro Amarelo também podem ser acompanhadas pelo site https://www.setembroamarelo.org.br/

Atendimento psicológico remoto na UNIFAP

Durante esse período de pandemia da Covid-19 a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) através da Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias (PROEAC) por meio da Divisão de Serviço Psicossocial disponibiliza atendimento psicológico para os acadêmicos. Para agendar atendimento o acadêmico deverá enviar seu nome, curso, matrícula e motivo da solicitação para o e-mail dos psicólogos.

– Psicóloga Thais Rodrigues (horário: 13h às 19h) – sihat30@gmail.com

– Psicólogo Flavio Neves (horário: 8h às 14h) – flavioneves@unifap.br

Seguindo orientações do conselho de Psicologia, não será ofertado atendimento psicológico a distância em situação de urgência e emergência (surtos psicóticos, caracterizados por delírios e alucinações; ataques de pânico; depressão profunda; risco iminente de causar danos a si próprio ou a terceiros). Nesses casos, a coordenação dos atendimentos orienta o aluno se dirigir ao Hospital de Emergências.

Para os servidores da UNIFAP o atendimento psicológico é ofertado pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP) para agendar o servidor deverá enviar seu nome completo, unidade de lotação e o motivo da solicitação para o e-mail: agendadqvunifap@gmail.com (em caso de dependente deve informar o grau de parentesco).