Os servidores da Universidade Federal do Amapá (Unifap) participam do movimento nacional de greve contra a Reforma da Previdência e contra o contingenciamento de recursos federais destinados às instituições brasileiras públicas dos ensinos básico e superior, nesta quarta-feira, 15.
A participação na greve geral foi aprovada em assembleia geral do Sindicato dos Servidores Técnico-administrativos da Universidade Federal do Amapá (Sinstaufap) e do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Amapá (Sindufap).
Professores, técnicos administrativos e acadêmicos da Instituição irão se concentrar a partir das 8h, no portão da Unifap, onde será servido café da manhã para os participantes do ato.
Em seguida, haverá plenária para discutir os investimentos e os rumos da educação no Brasil e as mudanças no sistema de aposentadoria dos brasileiros.
À tarde, os servidores da Unifap vão se juntar a servidores de todo o Amapá em um ato unificado organizado pelas centrais sindicais na Praça das Bandeiras, no centro de Macapá.
De acordo com levantamento da Pró-reitoria de Planejamento (Proplan), a Unifap teve contingenciamento de 28%, que afeta recursos oriundos de emendas parlamentares e a verba destinada ao custeio de despesas como energia elétrica, água e serviços de limpeza e vigilância.
Mesmo com a indisponibilidade dos recursos, neste primeiro momento, não deve haver prejuízo no funcionamento da Instituição.
No entanto, é preocupante a possibilidade do bloqueio se estender por muito tempo.
Em resposta a questionamentos da Unifap, o Ministério da Educação (MEC) informou que o contingenciamento é temporário.
A gestão superior da Universidade está trabalhando, com o apoio dos deputados e senadores que compõem a bancada federal do Amapá, para que os recursos sejam disponibilizados e aplicados em serviços e obras e nas atividades de ensino, pesquisa, e extensão desenvolvidas pela Instituição.