Resultados do projeto “Onde está meu tracajá?” são apresentados

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Na última segunda-feira, 22 de maio de 2017, os resultados do projeto “Onde está meu tracajá?” foram tema do noticiário local.

O projeto tem por objetivo diminuir as perdas socioeconômicas e de biodiversidade causadas pelo desenvolvimento hidrelétrico na Amazônia brasileira.

Desde 2011, docentes e discentes do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical da Universidade Federal do Amapá (Unifap) estão monitorando cerca de 150 km ao longo dos rios Araguari e Falsino para avaliação da desova e nidificação de tracajás.

Em 2016, após a instalação da barragem Cachoeira Caldeirão os pesquisadores identificaram que 41 praias foram alagadas e/ou submersas pela ação direta da barragem.

Segundo os coordenadores do projeto, professores Darren Norris e Fernanda Michalski, “a integração de atividades de ensino, pesquisa, e extensão na região de Porto Grande e Ferreira Gomes estabeleceu ligações fortes com as comunidades locais.

Agora, as informações geradas, estão sendo utilizados pela comunidade de ribeirinhos, que nos procurou para auxiliarmos com informações para abertura de uma reclamação no ministério publico federal que a comunidade está realizando”.

Além da perda permanente das praias usadas para nidificação de tracajás, que pode gerar efeitos negativos drásticos na população dessa espécie, os ribeirinhos estão sofrendo com inundações do Rio Araguari em suas residências e plantações para subsistência.

Link para a matéria publicada na imprensa: http://g1.globo.com/ap/amapa/jornal-do-amapa/videos/t/edicoes/v/abertura-de-comporta-em-usina-hidreletrica-deixa-ribeirinhos-em-estado-de-alerta-no-amapa/5888059/O projeto mantém um site para divulgação e resultados obtidos em http://myturtlebrazil.wixsite.com/whereismyturtle Texto: divulgação


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