Projeto de extensão “Vivências Negras” lança documentário sobre a educação das relações étnico-raciais e o Jornal Mundo Negro
Capa do Jornal Mundo Negro

Projeto de extensão “Vivências Negras” lança documentário sobre a educação das relações étnico-raciais e o Jornal Mundo Negro

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Produtos comunicacionais foram divulgados durante o “I Encontro Internacional Afrodiaspórico da Amazônia” e o “V Encontros de Negritude”, ocorridos no campus Marco Zero do Equador, em Macapá (AP), e são resultados das experiências realizadas no projeto.

O projeto de extensão “Vivências Negras”, sob coordenação da Profa. Ms. Mariana Gonçalves e vinculado ao curso de História da Universidade Federal do Amapá (Unifap), lançou na última quinta-feira, 23, um documentário e o Jornal Mundo Negro. O lançamento ocorreu durante os eventos “I Encontro Internacional Afrodiaspórico da Amazônia”, e “V Encontros de Negritude”, realizados no campus Marco Zero do Equador, em Macapá (AP).

CONFIRA AQUI OS PRODUTOS LANÇADOS

De acordo com a coordenadora do “Vivências Negras”, Profa. Ms. Mariana Gonçalves, o projeto de extensão surgiu a partir das necessidades e experiências advindas das disciplinas “História e Culturas Africanas” e “História e Culturas Afro-brasileiras”, ministradas pela docente.

“Ele é executado a partir das questões levantadas nas disciplinas e se destina a cobrir o mundo negro que existe e é bem vasto, diversificado. Assim, os discentes desenvolvem algumas ações de irem ao mundo social, de contactarem com esse mundo negro e de perceberem que até são negros mas, até então, nem na família, nem na escola, nem na universidade eles tinham parado para pensar essas suas raízes identitárias”, explica a Profa. Ms. Mariana Gonçalves.

As disciplinas e o projeto de extensão visam alcançar o público mais amplo, mas principalmente os futuros professores do curso de Licenciatura em História. A coordenadora do projeto ressalta a intenção de transformar, a partir dos futuros professores de História da educação básica, a realidade da escola atual, contribuindo para buscar soluções para problemáticas existentes, a exemplo do racismo estrutural e da ausência de estudos sobre a história, geografia e cultura do Amapá.

“A resultante disso são jovens descentralizados, desenraizados, com dificuldade de construir sua própria identidade. Ora, um povo que vive nesta situação de não pertencimento, com certeza, possui indivíduos que têm mais dificuldades no trato social. Nós já vivemos numa sociedade muito violenta, o racismo é uma invenção nefasta, então quando nos preocupamos e atuamos diretamente para uma sociedade antirracista, uma escola antirracista, o desenvolvimento local e regional fluirá com sujeitos mais plenos e, logicamente, uma vida mais plena”, afirma a Profa. Ms. Mariana Gonçalves.

Os produtos lançados são a comunicação de tudo que foi realizado no “Vivências Negras”, com um vídeo documentário sobre a educação das relações étnico-raciais e o jornal Mundo Negro, realizado entre 2020 e 2022. O lançamento foi a primeira ação da agenda 2024 do projeto de extensão, que desenvolverá atividades ao longo do próximo ano concatenadas com as disciplinas e outras ações que perpassam a temática do projeto.

Serviço
Jornal Mundo Negro e do documentário “Vivências Negras”, do projeto de extensão Vivências Negras.
Material disponível gratuitamente em https://drive.google.com/drive/folders/1NDnG45lb87ioTyxSu03e5iNAB30jEV3Y.

 

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