Professores da Unifap participam de campanha que marca Dia Nacional de Combate ao Escalpelamento

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Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Escalpelamento (28 de Agosto), a Associação de Mulheres Ribeirinhas Vítimas de Escalpelamento da Amazônia (AMRVEA) promove, em parceria com o curso de Fisioterapia da Unifap, ação social de atendimento e prevenção.

A abertura oficial da campanha será no dia 24 de agosto, 9h, no Departamento de Pesquisa (Prédio Aranha), próximo ao Restaurante Universitário, no campus Marco Zero.

Logo após a abertura, as mulheres vítimas de escalpelamento serão atendidas em uma ação de saúde no espaço do curso de Fisioterapia.

Na ação, que segue até o dia 25 de agosto, profissionais de saúde realizam avaliações de postura, dor e comprometimento nas mulheres vítimas do acidente.

Em Itaubal, na Comunidade Ipixuna Grande, acontece ainda no dia 28, das 8h às 17h, ação educativa para prevenção ao escalpelamento.

As ações da campanha na Unifap são coordenadas pelos professores Vânia Tie Koga Ferreira e Areolino Pena Matos, por meio de projeto de extensão que atua na avaliação fisioterapêutica nas vítimas de escalpelamento.

Direitos e políticas públicas Segundo a representante da Associação de Mulheres Ribeirinhas Vítimas de Escalpelamento da Amazônia (AMRVEA), Rosinete Serrão, é possível comemorar o avanço em algumas políticas públicas.

Segundo ela, as mulheres vítimas de escalpelamento foram reconhecidas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) como deficientes, o que permite a cobertura dessa população pela seguridade social.

Rosinete Serrão também informa que, no dia 31 de Agosto, ocorre audiência pública na Assembleia Legislativa do Amapá para tratar de ações e políticas públicas para as mulheres escalpeladas do estado.

O escalpelamento acontece quando as vítimas têm o couro cabeludo arrancado no contato com os motores dos barcos, meio de transporte comum na região.

As principais vítimas são mulheres e crianças que sofrem os efeitos físicos e traumas psicológicos.

Apesar da aprovação da Lei 11.

970, em 2009, que torna obrigatório o uso de proteção nos motores das embarcações, os acidentes ainda continuam.

O problema ainda é o atendimento às vítimas, por meio de políticas públicas que garantam direitos e permitam que as mulheres retomem a vida social, apesar das marcas e do trauma deixados pelo acidente.

Texto: Divulgação


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