O Coronavírus não é uma questão apenas biológica, mas também social.
Assim como a área da Saúde, como Medicina, Enfermagem e Farmácia, são importantes para o enfrentamento da pandemia de COVID-19, as Ciências Humanas também têm seu papel nos desdobramentos das ações para combater o Coronavírus.
Em nota, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) apontou que as Ciências Sociais e Humanas são fundamentais para entender e lidar com a pandemia, pois é necessário examinar as transformações sociais e o impacto na saúde mental da população. Outras questões em que as Ciências Humanas têm participação é em compreender a acentuação da vulnerabilidade da comunidade, a perda de renda por conta do desemprego e a falta de acesso ao saneamento básico por parte dos cidadãos.
“[…] as consequências da pandemia de COVID-19 não serão interpretadas e compreendidas se, além da dimensão biológica, não houver um rigoroso exame dos diferentes grupos sociais. Nesse sentido, o caráter interdisciplinar desse objeto demanda uma integração no plano do conhecimento de profissionais com múltiplas formações, incluindo as ciências sociais e humanas (CSH)”, destacou a nota da Abrasco.
Atuação da UNIFAP
O Diretor do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH), da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Prof. Dr. Marcos Vinicius Reis, comenta que o conhecimento das Ciências Humanas ajuda a lidar com os comportamentos nesse período.
“Esse saber leva o aluno ao senso crítico, além de problematizar as realidades sociais, realidades econômicas, políticas. Desconstruir verdades unificadas, como também ser uma denúncia social, no sentido de promover igualdade. Então, não é um conhecimento desenvolvido necessariamente para o mercado, mas um conhecimento para a vida, para formar cidadãos”, explica o docente.
Comunidade ativa – O diretor do DFCH explica, ainda, que a comunidade pode participar com as Ciências Humanas no enfrentamento à COVID-19, por meio de debates e busca por conhecimento, já que o Coronavírus não é uma questão apenas biológica, mas também social.
Colaboração de Texto: Mayra Carvalho (Estagiária de Jornalismo/ UNIFAP) .
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