Os promotores estiveram no prédio para fiscalizar o aparelhamento do espaço que irá tratar pacientes graves com a doença.
Em visita às dependências do bloco 1 do Hospital Universitário (HU), membros do Ministério Público do Amapá (MP/AP) manifestaram preocupação com o início do funcionamento do espaço cedido ao Governo do Estado (GEA), pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), para instalação de mais um Centro COVID-19. A comitiva, formada pelos promotores João Furlan, André Araújo e Fábia Nilci, esteve no prédio na segunda-feira, 25 de maio.
Segundo o MP/AP, o Governo de Estado estipulou até esta quinta-feira, 28 de maio, para o espaço começar a receber pacientes graves da COVID-19. “Nós não verificamos nenhuma movimentação no sentido de montagem de leitos e instalação de equipamentos, até o momento de nossa visita. Verificamos que ainda falta muito a ser feito para que o local esteja, de fato, apto para atendimentos”, explicou a promotora de saúde, Fábia Nilce.
Sem data definida
A previsão é que o bloco 1 do Hospital Universitário (HU-UNIFAP) receba, inicialmente, 30 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e 52 leitos clínicos. O GEA informou que, no último final de semana, foram instalados sistema de gases (tanques de oxigênio e nitrogênio) e a rede de água (instalação e reservação). Ainda segundo informou a Secretaria de Comunicação do Estado, no dia 25, “técnicos do GEA iniciaram a calibragem dos respiradores recebidos, e dos demais equipamentos necessários, e que o funcionamento está previsto para o próximo final de semana”.
Apesar disso, o promotor André Araújo afirmou que acha muito difícil o início de atendimentos para a data prevista pelo Governo. “Conversamos com algumas pessoas do GEA, que aqui estavam durante a nossa visita, e nos foi informado que alguns equipamentos ainda não chegaram ao Amapá”, explicou o promotor.
COVID no Amapá
Até a tarde de ontem, 27 de maio, o Estado do Amapá contabiliza 7.619 casos confirmados, 9.289 em análise laboratorial, 2.933 pessoas recuperadas e 183 óbitos. A plataforma http://painel.corona.ap.gov.br/, do GEA, aponta para uma lotação de 97,78% em leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e 98,15% em leitos clínicos na rede pública hospitalar.
Confira entrevistas com promotores que realizaram a inspeção no HU
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