Quatro servidores da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) estiveram em visita técnica na Universidade Federal do Amapá (Unifap) para conhecer a experiência de implantação do Processo Eletrônico Nacional (PEN) na Instituição.
Os profissionais da Ufopa permaneceram no campus Marco Zero do Equador, em Macapá (AP), nos dias 24 e 25 de outubro, para conferir as dificuldades e caminhos percorridos pela Unifap para a implementação do PEN.
O arquivista da Ufopa, Jefferson Dantas, explica que a Unifap foi escolhida para a visita técnica por ser uma das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) que está avançada na implantação do PEN.
“Ao fazermos um levantamento com as instituições que utilizavam o Sipac [Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos], (.
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) percebemos que a Unifap estava um pouco à frente no que corresponde ao Processo Eletrônico Nacional.
Então, entramos em contato com o Kawan [arquivista da Unifap] para estreitarmos os laços entre as instituições e agendamos essa visita técnica para trilharmos os caminhos para a implantação do processo eletrônico lá na Ufopa.
A gente já tem um grupo trabalhando e viemos aqui para agregarmos mais informações para a instituição e implantar com maior segurança o processo eletrônico lá”, diz Jefferson Dantas.
A Unifap já trabalha a consolidação do PEN desde 2016 e, no final de 2017, foi emitida a Ordem de Serviço 003/2017, tornando obrigatório o uso do meio eletrônico para a produção de processos administrativos.
A tramitação de processos apenas no âmbito digital atende ao Decreto 8.
539/2015, que dispõe sobre o uso do meio eletrônico para esses fins.
Kawan Pacote, arquivista da Unifap e membro da comissão que deu início à prática na Instituição, ressalta que, além da Universidade ter sido uma das primeiras Ifes da região Norte a implantar o PEN, também tem se destacado pelo sucesso no processo de adaptação à nova realidade.
“Após um ano e meio do início da implantação, a comissão ̶ e acredito que a própria gestão ̶ já consegue perceber os frutos que o trabalho da comissão trouxe, que foram vários, como a economia de recursos materiais (.
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) e o impacto na própria cultura da Universidade, os servidores já estão adaptados ao processo eletrônico, ainda que a gente encontre algumas dificuldades.
Tenho certeza de que, no próximo ano, a comissão vai atuar de maneira mais efetiva acerca da conscientização, capacitação e elaboração de novas instruções normativas de forma a viabilizarem o melhor uso do PEN para o acadêmico, para o técnico e para o professor”, avalia Kawan Pacote.
Mais informações sobre o PEN/Unifap podem ser obtidas em http://www2.unifap.br/pen.
Fotos: Kawan Pacote/ Proad Unifap, Ronan Oliveira/NTI Unifap e AER/Unifap