O último debate entre os candidatos à reitoria da Universidade Federal do Amapá (Unifap), promovido pela Comissão de Consulta Prévia (CCP), na noite de ontem, contou com grade participação da comunidade acadêmica.
Mais de 350 pessoas estiveram no anfiteatro da instituição para acompanhar as propostas dos representantes das cinco chapas que concorrem ao pleito deste ano.
Tudo ocorria conforme o previsto até o final do primeiro bloco.
Os candidatos expunham suas ideias e, ao término da parte inicial, a falta de energia no bairro onde a universidade está localizada provocou um tumulto inicial.
Além disso, parte dos acadêmicos, insatisfeitos com o modelo de debate acordado entre a CCP e as chapas, aproveitou o momento para provocar uma intervenção no evento.
Com cartazes e palavras de ordem, os estudantes se dirigiram para a parte frontal da mesa de debate e exigiram que os mesmo assinassem um documento formatado por eles.
Os manifestantes exigiam que os representantes das chapas assinassem um documento onde se comprometiam em não criar novos cursos de graduação enquanto os antigos não estivessem devidamente estruturados.
Todos os candidatos assinaram o termo de compromisso com a pauta proposta pelos estudantes.
O modelo de debate também foi questionado.
As perguntas que seriam elaboradas nos blocos posteriores deveriam ser em microfone aberto, e não enviadas à Comissão para serem lidas pelo presidente da mesa como ocorreu nos quatro encontros anteriores.
Ainda no escuro, a CCP reuniu-se com os candidatos que acataram a proposta dos alunos.
A decisão abriu precedente para todos: acadêmicos, técnicos administrativos e professores.
A CCP também cogitou a possibilidade de encerrar o debate devido a falta de energia elétrica e receito de um tumulto maior.
O presidente dos trabalhos, professor Emerson Martins, informou que os membros da comissão e candidatos decidiram por aguardar 15 minutos pelo retorno da energia.
Caso contrário o evento seria suspenso.
A atitude era justificado pela segurança de todos os presentes.
Mais de 350 pessoas, capacidade máxima do anfiteatro, estavam no ambiente.
A energia voltou após 20 minutos e os trabalhos foram retomados.
Após o incidente as perguntas foram feitas em microfone aberto conforme consenso.
Com a plateia parcialmente esvaziada devido ao horário avançado, os questionamentos seguiram e foram rebatidos um a um pelos candidatos.
O evento começou às 20h e terminou por volta das 23h36 da noite de ontem.
Eleição A votação ocorre em 15 de maio, quinta-feira, das 9h às 21h, ininterruptamente.
O mandato será válido para quadriênio 2014-2018.
Seis seções eleitorais irão funcionar no campus Marco Zero, em Macapá, e mais quatro seções distribuídas entre os campi de Santana, Mazagão, Laranjal do Jarí e Oiapoque.
Chapas.
Cinco chapas concorrem ao pleito.
Chapa 1 – Cláudia Maria do Socorro Cruz Fernandez Chelala e Eugênia da Luz Silva Foster.
Chapa 2 Eliane Superti e Adelma das Neves Nunes Barros.
Chapa 3 Julio Cesar Sá de Oliveira e Maria de Nazaré do Nascimento Guimarães.
Chapa 4 Antônio Sérgio Monteiro Filocreão e João Batista Gomes de Oliveira.
Chapa 5 Ricardo Ângelo Pereira de Lima e Fernando Antônio de Medeiros.
