Docentes da Unifap produzem artigo em parceria com a Universidade de Miami

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O trabalho foi publicado no dia 23 de julho, no periódico Land use Policy

“Em um mundo onde onde transformações sociais e ambientais estão acontecendo mais do que nunca, e as sociedades estão lutando para se adaptar a essas mudanças, as áreas protegidas (PAs) continuam sendo o instrumento de política pública mais eficaz para proteger a biodiversidade e fornecer os serviços ecossistêmicos que as nações precisam para prosperar”. A citação foi retirada do artigo “Funding deficits of protected areas in Brazil” (em português, Déficits de financiamento de áreas protegidas no Brasil), produzido por professores da Universidade Federal do Amapá (Unifap) do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade Tropical (PPGBIO), em parceria com a Universidade de Miami, que foi publicado no dia 23 de julho, no periódico Land use Policy

 O que a mostra a pesquisa?

As Áreas Protegidas (PA) são o principal instrumento de política pública para a proteção dos ecossistemas naturais e serviços ambientais por eles prestados. No Brasil, os recursos alocados para a gestão efetiva dessas áreas têm sido insuficientes. Os autores estudaram o défict de financiamento em 282 Unidades de Conservação (UC) federais públicas (741.782 km2) gerenciadas pelo ICMBio e estimaram que as UC necessitariam de 468 milhões de dólares (em 2016) para cobrir seus custos de gestão. Entretanto, os investimentos realizados pelo governo brasileiro contemplaram apenas 15,5% dos recursos necessários para essas áreas, estabelecendo um deficit de financiamento na ordem de 76,5%. O estudo mostrou que o déficit é negativo quando associado com a idade e IDH, porém, é positivo quando associado ao tamanho das UC.

 Tereza Cristina, uma das escritoras do artigo, explica que “A proporção de UC com financiamento deficitário no Brasil é alta e compara-se com o elevado deficit das áreas protegidas da África subsaariana (de 75 a 100%). Há evidências que o déficit de financiamento total anual nas UC brasileiras, aumentaram na última década. Novas políticas, parcerias público-privadas e inovações nos mecanismos de financiamentos precisam ser direcionados para melhorar a grande lacuna existente no financiamento do sistema de unidades de conservação brasileiras“.    

Leia o artigo aqui

Sobre o Programa de Pós-graduação em Biodiversidade Tropical

Os autores do artigo fazem parte do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical (PPGBIO), que é fruto do esforço conjunto da UNIFAP, do Instituto Estadual de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (IEPA), da Embrapa-Amapá e da Conservação Internacional. Ele tem como objetivo principal formar mestres e doutores com uma forte base científica para colaborar no grande esforço de promover a conservação e o uso sustentável da extraordinária biodiversidade existente no Amapá e na Amazônia. A criação de um Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical foi apontada como prioridade máxima em várias das reuniões interinstitucionais realizadas no Amapá durante os últimos três anos e a sua criação representa um passo importante para dotar a sociedade amapaense com um centro de excelência sobre pesquisa, gestão e uso sustentável de sua extraordinária biodiversidade. O PPGBIO foi aprovado pela CAPES em julho de 2006 e já recebeu conceito 4. 


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