Docente e ex-alunas de Engenharia Elétrica recebem moção de aplausos da Assembleia Legislativa

Docente e ex-alunas de Engenharia Elétrica recebem moção de aplausos da Assembleia Legislativa

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Honraria foi concedida pela invenção que se tornou a primeira patente conferida ao Amapá.

O docente do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Prof. Dr. Alaan Ubaiara, e as ex-alunas da graduação, Allana Trajano Feijão e Anita Maria das Graças, receberam moção de aplausos da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá (Alap), pela contribuição à inovação do estado. Os três inventaram uma despolpadeira de açaí que funciona com energia solar sem necessidade de armazená-la em banco de baterias e se transformou na primeira patente concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) ao Amapá.

“O reconhecimento do poder legislativo nos deixa muito felizes pois é lá que são aprovadas as políticas públicas que irão proporcionar a implementação das tecnologias desenvolvidas na academia em benefício da sociedade amapaense”, comemora o Prof. Dr. Alaan Ubaiara.

A moção de aplausos foi apresentada pelo deputado estadual Junior Favacho (MDB) e aprovada por unanimidade pelos parlamentares da casa legislativa durante a 18ª Sessão Ordinária, ocorrida no dia 29 de março de 2023.

Moção de aplausos é um instrumento de reconhecimento e homenagem ao trabalho de pessoas ou instituições que contribuem, seja de forma profissional ou voluntária, ao desenvolvimento econômico, social e cultural do estado.

Sobre a invenção

O Prof. Dr. Alaan Ubaiara e as egressas Allana Feijão e Anita Almeida inventaram uma batedeira de açaí que funciona com energia solar sem necessidade de armazená-la em banco de baterias. O nome da invenção é “despolpadeira fotovoltaica de açaí”.

Batedeiras de açaí que funcionam a partir da geração de energia solar já existem no mercado. No modelo de utilidade patenteado pela Unifap, contudo, essa geração de energia está acoplada à despolpadeira, não tendo a necessidade de armazenar energia utilizando banco de baterias como nas batedeiras de açaí comerciais existentes. A máquina é acionada por um equipamento elétrico chamado conversor de frequência, que é alimentado por placas solares, barateando os custos, diminuindo a manutenção e com mais durabilidade.

“A inovação foi juntar equipamentos que já existiam no mercado (batedeira de açaí, conversor de frequência e placas solares), fazer isso funcionar conectado de forma direta, sem uso de banco de bateria, realizando toda uma programação para que esse conversor de frequência pudesse funcionar acoplado diretamente à batedeira e isso não existia no mercado”, aponta o docente.

O equipamento, segundo o pesquisador, pode ser utilizado em comunidades que participam da cadeia produtiva do açaí e que possuem dificuldades de ter acesso à energia elétrica, assim como de maneira pessoal, para consumo próprio da polpa do açaí.

 

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