Cursos da Saúde da UNIFAP se manifestam sobre estágio voluntário na COVID-19

Cursos da Saúde da UNIFAP se manifestam sobre estágio voluntário na COVID-19

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Apenas uma coordenação da área da Saúde da Universidade  aprovou a proposta.

Na sexta-feira, 20 de março, o Ministério da Educação (MEC), autorizou o estágio voluntário de estudantes dos cursos de medicina, dos dois últimos semestres, e de enfermagem, farmácia e fisioterapia que estejam no último ano da graduação. O objetivo é auxiliar no combate contra a COVID-19, nas unidades de saúde locais.

Na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) apenas o curso de Medicina indicará acadêmicos para integrar de forma auxiliar no enfrentamento da pandemia. No dia 25 de março, foi realizada videoconferência entre a coordenação, professores e alunos para verificar a possibilidade do estágio voluntário dos discentes do curso. Os envolvidos decidiram realizar uma lista de convocação de voluntários interessados, tanto discentes quanto docentes do colegiado. A exceção são pessoas do grupo de risco, conforme orientações das normativas de prevenção ao Coronavírus, publicadas pelo Governo do Amapá.

Carência de profissionais

Quanto ao local para onde serão encaminhados, o coordenador do curso, Prof. Dr. Alberto Paes, salienta que algumas Unidades de Pronto Atendimento – UPAs, e Unidade Básica de Saúde – UBS, proíbem a presença de estagiários no contexto atual, assim como outras não carecem de profissionais. Entretanto, a coordenação de medicina aguarda a indicação do comitê  ao coronavírus, sobre o local de atuação dos universitários na cidade.

A coordenação do curso de Enfermagem manifestou contrária a proposta do MEC, devido à falta de recursos e quantidade de docentes suficientes para supervisão dos acadêmicos. “A UNIFAP deve garantir o seguro do acadêmico. Outro ponto seria a prefeitura disponibilizar os espaços e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)”, explica o coordenador do curso, Prof. Dr. Rubens Menezes. A coordenação segue o posicionamento da Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn,  a qual alega que os estudantes estão em processo de formação sem o acumulo de experiências necessárias para enfrentar a atual crise da saúde.

Com apenas 16 docentes no colegiado de Fisioterapia, a proposta também não foi aderida, uma vez que os acadêmicos precisam da supervisão de um professor. A coordenadora Profa. Dra. Vânia Ferreira enfatiza que não possuem EPI para levar estudantes para campo de estágio em meio a Pandemia do novo Coronavírus.

Colaboração de texto: Letícia Amorim (Estagiária de Jornalismo/ UNIFAP)

Acesse a página de Orientações de Prevenção ao Coronavírus da UNIFAP


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