Curso de Licenciatura Intercultural Indígena recebe mais de 500 inscrições

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O Processo Seletivo inicia neste sábado, com prova de redação.

O Curso de Licenciatura Intercultural Indígena (CLII) da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) recebeu esse ano, 515 inscrições, sendo uma média de 17 por vaga. De acordo com a coordenação do Curso, esse é o maior recorde já atingido desde 2018.

“A procura pelo CLII é ascendente e demonstra que os povos indígenas cada vez mais desejam adentrar à Universidade e que visam uma formação capaz de articular saberes tradicionais com saberes não indígenas, apropriando-se de elementos que contribuam para o fortalecimento das suas sociedades e dos projetos de bem-viver. Em 2018, inscreveram-se 350 candidatos e, neste ano, alcançamos o recorde de 515 candidatos inscritos, média de 17 candidatos por vaga, o que indica uma demanda contínua e necessária”, explica a coordenação do CLII.

Em 2019, o CLII conquistou nota 4, na Avaliação do Ministério da Educação (MEC), sendo um dos cursos de Licenciatura Intercultural Indígena melhor conceituado no Brasil.

Etapas da Seleção
Neste sábado, 26 de outubro, inicia o Processo Seletivo Indígena – PSI (2019-2020) para ingresso de novos alunos no Curso de Licenciatura Intercultural Indígena (CLII). O PSI está dividido em duas etapas: a primeira consiste na elaboração de uma Redação. Já no período de 04 e 08 de novembro serão realizadas Entrevistas com os aprovados na primeira etapa. O PSI será realizado no Oiapoque – Campus Binacional do Oiapoque e anexo Colares e, também, em Macapá, no Campus Marco Zero do Equador.

Desde 2007, a UNIFAP realiza, anualmente, o Processo Seletivo Indígena para o ingresso de 30 estudantes no Curso de Licenciatura Intercultural Indígena. As aulas do CLII ocorrem no Campus Binacional do Oiapoque.

“A criação do CLII é fruto das reivindicações dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará – Aparai, Galibi-Marworno, Karipuna, Galibi-Kalina, Palikur-Arukwayene, Waiana, Wajãpi, Tiriyó e Kaxuyana – preocupados com a formação de professores indígenas para atuar em suas aldeias, na construção de uma Educação Escolar Indígena específica, diferenciada e multilíngue”, destaca a docente do CLII, Profa. Dra. Carina Almeida.


ATENÇÃO – As informações, as fotos, imagens e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: AsCom UNIFAP. Crédito para fotos: nome do fotógrafo/AsCom UNIFAP.

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