COVID-19 | Projeto “ATAU” desenvolve atividades comunitárias com famílias de baixa renda

COVID-19 | Projeto “ATAU” desenvolve atividades comunitárias com famílias de baixa renda

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O curso de Arquitetura e Urbanismo busca apoio para expandir rede de abastecimento de água em áreas de ressaca.

A Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) tem o compromisso no desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão. Diante da pandemia da COVID-19, docentes da universidade mantém projetos de extensão ativos, remotamente, com alunos para desenvolvimentos focados o aprendizado e melhoria da comunidade amapaense. O Projeto de Extensão Universitária “Assistência Técnica em Arquitetura e Urbanismo” (ATAU), existe desde 2016, prestando assessoria técnica à famílias de baixa renda de Macapá.

O projeto leva água potável as famílias de baixa renda. Imagem: Divulgação

O projeto

O ATAU conta com a orientação técnica de docentes do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIFAP e desenvolve com estudantes, de períodos diferentes do curso, atividades com o objetivo de orientar e produzir projetos dedicados à população que vive em situações de risco e de baixa renda.

O projeto ATAU estava apoiando o Centro de Atividades Sociais da Periferia (CASP), com propostas de reforma da sede e buscando capacitação de recursos para iniciar a obra, com participação de professores e alunos de outros cursos da universidade. Com o início da pandemia, as ações de reforma foram interrompidas e o projeto de extensão, com coordenação da Profª Ms. Melissa Matsunaga, entrou em parceria para ajudar as famílias que recebem apoio do CASP.

Coronavírus e a distribuição de água

Ilustração do Projeto “Lavatórios na Ponte” Imagem: Divulgação/ATAU

 

Uma das ações que o ATAU está buscando apoio é para a execução do Projeto “Lavatórios na ponte”, que consiste em expandir a rede de abastecimento de água nas residências em áreas de ressaca no bairro Congós, na zona sul de Macapá. “Percebemos que dentro das casas o abastecimento de água é muito precário. Têm casas que não possuem rede (de água), só a caixa d’água e fazem tudo com o balde. A partir disso, junto com os alunos, surgiu a ideia de propor uma ação emergencial para estender a rede de abastecimento, proporcionando uma melhoria das condições de higiene”, explica a coordenadora do projeto, Profª Melissa Matsunaga.

O “Lavatórios na ponte” foi idealizado no início de abril e conta com a participação de dois bolsistas e voluntários do curso de Arquitetura e Urbanismo, sob acompanhamento da docente. O projeto visa distribuir pontos coletivos nas pontes e individuais nas residências para acesso à água, com participação de moradores que possuam conhecimento técnico (encanadores, pedreiros e assistentes da construção civil), para a execução do projeto. Para prosseguir, o projeto precisa de apoio financeiro para execução e manutenção das obras, assim como remuneração aos moradores que participarem do projeto. Será necessário fazer o levantamento de custos, para manutenção do projeto por pelo menos dois meses, para que as famílias tenham acesso à água potável. A coordenação do projeto de extensão está em contato com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amapá (CAU-AP) e com a reitoria da UNIFAP.

 

Ações comunitárias

O Centro de Atividades Sociais da Periferia (CASP) funciona no Bairro do Congós, auxiliando moradores de áreas de ressaca. É coordenado pela moradora Carmem Duarte, que cedeu parte da sua residência para a criação do espaço, e está sob a atual direção de Izam Cabrero. Com o início da pandemia por COVID-19, o CASP trabalhou em ações de distribuição de cestas básicas para moradores mais necessitados. Para isso, o centro organizou um Cadastro Geral de famílias do bairro e a partir deste cadastro o projeto de extensão “ATAU” teve acesso aos problemas de infraestrutura que a comunidade estava enfrentando e viu a necessidade emergencial do projeto “lavatório na ponte”.

Vale observar os dados nacionais

O Ministério do Desenvolvimento Regional mantém uma base de dados atualizada anualmente sobre informações de saneamento básico coletadas pelas prestadoras de serviços pelo país. Dados divulgados em 2019 pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) apontam que dos 829,5 mil habitantes do Amapá somente 34,9% da população possui distribuição de água através de saneamento básico, e somente 7.1% dispõem de sistema de rede de esgoto.

Colaboração de texto: Fernanda Miranda e Iago Fonseca (Estagiários de Jornalismo/ UNIFAP) – Escritório Modelo “UNIFAP Notícias” 2020.


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