Comitê de Ética no Uso de Animais da Unifap é recredenciado pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal

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Comitê de Ética no Uso de Animais da Unifap é recredenciado pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação AnimalO Comitê de Ética no Uso de Animais (Ceua), da Universidade Federal do Amapá (Unifap), foi recredenciado pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea).

Na prática, isso significa que o comitê da Instituição segue todas as normas e padrões éticos estipulados pelo conselho nacional para o bem-estar do animal utilizado em atividades de ensino e pesquisa desenvolvidos na Universidade.

A Unifap é a única instituição de pesquisa do Amapá credenciada pelo Concea.

   O presidente do Ceua, José Carlos Tavares, explica que, recentemente, o Concea estabeleceu uma nova plataforma de controle dos comitês de ética no uso de animais existentes no país e, por conta disso, todos foram reavaliados para poderem se credenciar.

E a Unifap recebeu na última sexta-feira, 9, o parecer favorável de recredenciamento do comitê junto ao Concea.

   “Existe todo um conjunto de procedimentos recomendados pelo Concea e nós seguimos as regulamentações que são impostas pelo conselho.

Então, todo projeto de pesquisa envolvendo o uso de animal em laboratório ou para fins didáticos, tem a necessidade de aprovação pelo comitê de ética.

  Quando o Concea instituiu os comitês de ética locais para uso de animais de laboratório, a Unifap montou o Ceua para implementar dentro da Instituição um padrão de qualidade de pesquisa com animais de nível internacional.

E ter um comitê de ética significa que seguimos normas internacionais”, afirma José Carlos Tavares.

A regulamentação do Ceua da Unifap ocorreu em 2014.

Uma média de 45 a 50 projetos de pesquisas com experimentação animal são avaliados anualmente pelo comitê, formado por dez membros, entre representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), de instituições protetoras dos animais, técnicos e pesquisadores da Universidade.

Estudos de novos medicamentos, comprovação de atividades farmacológicas, avaliação de impactos ambientais em espécies animais são alguns exemplos de pesquisas da Instituição que utilizam animais de laboratório.

“Nem tudo que é avaliado pelo comitê é aprovado.

Se uma pesquisa envolvendo animais não está dentro das normas éticas, (.

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) é avaliado se o animal não será submetido a estresse, a dor, a sacrifícios, enfim, tudo que envolve a questão do não bem-estar do animal, então esse projeto não será aprovado.

O comitê de ética é justamente para garantir a questão do bem-estar do animal”, observa José Carlos Tavares.

 Jacqueline Araújo Jornalista – DRT 2633/PA 

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