Capes eleva classificação Qualis de revistas científicas da Universidade

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Três revistas científicas da Universidade Federal do Amapá (Unifap) ̶ Biota Amazônia, Estação Científica e Letras Escreve ̶ avançaram na classificação Qualis Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Na última atualização do Qualis Periódicos, que classifica a produção científica dos programas de pós-graduação por meio da avaliação de artigos publicados em revistas científicas, Biota Amazônia passou de B3 para B1, Letras Escreve de B5 para B2 e estação Científica foi classificada em B4 (antes era B5).

O Qualis-Periódicos é um sistema usado para classificar os periódicos científicos editados pelos programas brasileiros de pós-graduação stricto sensu com o intuito de divulgar a produção intelectual de docentes e alunos vinculados a eles.

Segundo a Capes, o Qualis-Periódicos foi concebido para atender as necessidades específicas do sistema de avaliação e é baseado nas informações fornecidas por meio do aplicativo Coleta de Dados.

Para Tiago Luedy, diretor da Editora Universitária, setor responsável pela edição das revistas científicas da Unifap, o avanço na classificação Qualis nos periódicos da Instituição demonstra que a qualidade deles tem melhorado continuamente, além de estarem em consonância com os critérios de avaliação de cada área do conhecimento da Capes.

“É normal que uma revista, ao surgir, comece com um Qualis modesto, mas na medida em que ela vai ganhando mais fôlego, o Qualis vai melhorando.

Essa nova avaliação da Capes, elevando a pontuação de algumas das nossas revistas no Qualis, mostra que elas têm ganhado cada vez mais fôlego.

Outras não aumentaram o Qualis por alguns motivos: ou não foram ainda avaliadas pela Capes, pois ainda estavam em construção, como a revista de Teatro, a de Relações Internacionais, a de Línguas Indígenas e a de Educação, ou tiveram edição com autores não vinculados à pós-graduação ̶ a Fronteiras & Debates e a Revista de Administração Geral, por exemplo”, explica Tiago Luedy.

O chefe de edição da Editora Universitária, Fernando Amoras, ressalta que a principal finalidade de uma revista científica é a divulgação científica.

“O periódico divulga o conhecimento por meio de artigos científicos e, como na Unifap ele é on-line, fica acessível para uma quantidade muito maior de pessoas, já que qualquer indivíduo do planeta pode ter acesso”, afirma.

Como funciona ̶ A classificação Qualis é realizada pelos comitês de consultores de cada área de avaliação da Capes seguindo critérios previamente definidos.

A classificação de periódicos passa por processo anual de atualização.

Esses veículos são enquadrados em estratos indicativos da qualidade – A1, o mais elevado; A2; B1; B2; B3; B4; B5; C – com peso zero.

Cada periódico científico pode ser avaliado em diferentes áreas, com critérios que variam de área para área.

“A Capes possui 42 áreas de conhecimento e cada área possui um critério diferente: algumas privilegiam a presença de artigos em inglês, outras privilegiam a nota do fator de impacto (FI), que é a quantidade de citações que uma revista possui de um ano para o outro, já outras destacam a quantidade de indexadores, que são os sites onde é possível acessar a revista, a presença de autores estrangeiros, o percentual de autores externos à instituição.

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“, enumera Fernando Amoras.

Um só lugar A Unifap possui um portal de periódicos que reúne as 13 revistas científicas da Instituição, sendo sete em funcionamento e seis em construção.

A PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades, publicação Qualis B2 do curso de Ciências Sociais, é a mais antiga, existindo desde 2008.

A Universidade ganhará mais sete revistas até o final de 2017.

Segundo os critérios da Editora, estabelecidos na Resolução nº 32/2016/Consu, cada curso de graduação ou pós-graduação stricto sensu pode ter uma revista, com a solicitação vindo do colegiado do curso, e cada edição deve ser publicada com no mínimo dez artigos.

A Editora Universitária presta assessoria no processo editorial de publicação de artigos ao professor que será o editor-chefe da revista.

“O treinamento é completo: desde o site da revista, a imagem que ela vai ter, como configurar, como colocar cada coisa até a indexação, os critérios das áreas”, destaca Tiago Luedy.

Atualmente, a única revista que possui o site com versão para o inglês é a PRACS, mas, de acordo com Tiago Luedy, a intenção é que todas ganhem um site bilíngue, no intuito de elevar o acesso às revistas e a submissão de artigos de autores estrangeiros.

“Colocamos na revista Biota um contador de visitas para tirar uma dúvida que tínhamos: o acesso às revistas eram locais, nacionais ou internacionais? O contador foi instalado em 3 de julho de 2015 e desde lá a revista recebeu 55.

000 acessos de 87 países.

Isso permitiu afirmarmos que as revistas da Unifap são de âmbito internacional”, garante Fernando Amoras.

Confira abaixo as revistas científicas da Universidade: · Biota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian Biota) · Ciência Equatorial · Estação Científica (UNIFAP) · Fronteiras & Debates · Iaçá: Artes da Cena · Letras Escreve · Planeta Amazônia: Revista Internacional de Direito Ambiental e Políticas Públicas · PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP · Estação Científica (UNIFAP) · Revista Brasileira de Estudos Fronteiriços · Revista Brasileira de Línguas Indígenas · Revista de Administração Geral · Revista de Estudos em Educação


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