Acadêmicos de História recuperam parte da memória documental do Consu

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Parte da memória administrativa da Universidade Federal do Amapá (Unifap) está em processo de recuperação.

Acadêmicos da disciplina de Arquivologia e Documentação do curso de bacharelado em História estão debruçados sobre três anos (1991, 92, 93) de resoluções do acervo documental do Conselho Universitário (Consu) da instituição.

O objetivo é catalogar e digitalizar as informações que serão disponibilizadasposteriormentepara consulta no site da Universidade.

Os documentos mais antigos já têm 25 anos e apresentam oxidação causada por grampos de alumínio e o desgaste natural do tempo em que estiveram arquivados sem um cuidado específico.

“Os alunos estão no processo de atenção com os documentos que, depois de limpos, serão numerados, datados e descritos brevemente.

Uma espécie de certidão de nascimento para que depois sejam guardados como referência”, explicou o professor Luziel Simões.

Com a digitalização, a intenção é que os arquivos físicos não sejam manuseados com frequência.

Um ponto que chamou a atenção dos alunos e do professor foi a evolução administrativa da Universidade percebida a partir do trabalho.

Equívocos de procedimentos foram detectados.

“Para cada vestibular havia uma resolução, quando se poderia apenas ter um regimento geral desde o início”, observou o professor Simões.

As eleições para os membros do Conselho Universitário no início da história da Unifap seguiam a mesma lógica.

“Nós percebemos a evolução administrativa ao longo dos anos.

Nesse momento em que estamos às vésperas de vivenciar a revisão do estatuto da Universidade, é muito importante que se tenham catalogado digitalmente todas as resoluções para que se tenha mais segurança nas cláusulas revogatórias”, informou Luziel Simões.

Durante os trabalhos, os alunos estão descobrindo matérias que talvez sejam do interesse deles e gerem artigos científicos brevemente.

O professor Simões explica que a missão do historiador é buscar a informação.

“Eles não teriam necessariamente a obrigatoriedade de trabalhar nessa recuperação.

Mas, como se faz necessário que eles conheçam a realidade arquivista da universidade, se dispuseram para executar a atividade”.

A recuperação prossegue até maio.

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